O resultado das eleições do passado domingo foi uma escolha do Povo. Um Povo que tem hoje, como nunca neste tempo republicano, democrata e autonómico, a liberdade de escolher. Sem amarras, contrariamente à narrativa dos partidos da oposição. Respeitar a escolha do Povo, quer atribua uma vitória com maioria absoluta ou relativa é o caminho diferenciador do PS/Açores que recebeu mais uma vez a vontade maioritária do Povo. O PS foi o partido com mais votos a 25 de outubro.
Em tempos escrevi que o futuro político dos Açores dificilmente encontraria maiorias eleitorais e no meu artigo da semana passada referia que “A vontade maior expressa pelo Povo deve configurar a composição do Governo”. Bastaria estar atento ao Povo e perceber-se-ia que o fecho de domingo era previsível. Os atos eleitorais escolhem pessoas e projetos políticos e com o resultado obtido o PS é a garantia da estabilidade e segurança para os Açores.
A escolha será de Vasco Cordeiro
Um Governo liderado por Vasco Cordeiro é um efetivo referencial de estabilidade e segurança, por parte de um homem líder que é sério e experiente.
Vasco Cordeiro tem a responsabilidade de apresentar aos açorianos um Governo competente e político que cumpra o resultado eleitoral e onde caberá, a cada partido, assumir as suas responsabilidades e de não criar crises políticas, face aos tempos desafiantes que nos esperam, começando com a gestão da crise sanitária e a do próximo quadro comunitário.
As escolhas que são lições
A liderança de Vasco Cordeiro, mais do que nunca, tem de preparar o futuro do PS e onde o único ego aceite é o ego coletivo do PS a favor dos Açorianos. Com o resultado de domingo há muita reflexão interna no PS que se exige.
As escolhas pós o Dia Municipal para a Igualdade
No dia 24 celebrou-se o dia municipal para a igualdade. Entidades como a ACEESA e UMAR-Açores realizaram interessantes iniciativas que expressam o enorme percurso que falta percorrer e conquistar para a igualdade de oportunidades. No dia seguinte, domingo eleitoral, a RTP Açores, foi palco de um excelente trabalho de reportagem e debate cívico e político. Falhou, porventura, por indicação das direções de campanha, a existência de comentadoras. O serviço público e os partidos republicanos e democratas devem ser impulsionadores da igualdade de oportunidades. O painel de comentadores dá bem nota que a narrativa (e ação) das desigualdades de oportunidades está bem presente.