As eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores, realizadas no passado domingo, traduziram-se na expressão da vontade dos Açorianos.
O PS/A conseguiu, assim, obter a confiança da maioria dos Açorianos, pela sétima vez consecutiva, para concretizar o seu projeto político para os Açores.
Mas estas eleições trouxeram, de igual forma, um novo cenário parlamentar, com oito forças partidárias, três das quais estreantes, o que por si só coloca inúmeros desafios a todos os protagonistas nesta legislatura.
O PSD/A, o segundo partido mais votado, não conseguiu agregar os votos da direita que foram confiados nomeadamente ao CDS, Chega, PPM e IL.
Da análise dos resultados, verifica-se que o PSD/A apenas recuperou parcialmente os votos do seu eleitorado fixo, que havia perdido em 2016, numa clara rejeição interna à liderança de Duarte Freitas.
Verifica-se, ainda, que o PSD/A de José Manuel Bolieiro recolheu a confiança de menos eleitores do que aqueles que confiaram na Dra. Berta Cabral, e que 5067 eleitores do Concelho de Ponta Delgada, que em 2017 lhe deram a sua confiança para ser Presidente da Câmara Municipal, agora entenderam que o mesmo não reúne as condições necessárias para ser Presidente do Governo Regional dos Açores, não lhe tendo dado assim o seu voto.
O PS/A foi o partido que conseguiu mais votos (40.701), mais mandatos (25), venceu em mais ilhas (7), mais concelhos (12) e mais freguesias (101).
A vontade dos Açorianos foi, assim, expressa de forma clara e inequívoca, colocando o PS/A, mais uma vez, como o partido escolhido para liderar os destinos da nossa Região.
O PS/A foi, indiscutivelmente, o partido escolhido pelos Açorianos para formar governo e governar a Região nos próximos 4 anos.
No entanto, da leitura dos resultados, a atribuição de uma maioria relativa ao PS/A, a segunda no caminho vitorioso percorrido desde 1996, transmite a vontade dos Açorianos, da necessidade de reforço do diálogo, do estabelecimento de ainda mais pontes e de reforçar a cooperação com outras forças políticas representativas de sectores da sociedade, com um posicionamento ideológico quer mais à esquerda, quer mais à direita.
No atual cenário, o Povo Açoriano atribuiu ao PS/A a responsabilidade de governar a nossa Região e às restantes forças políticas a de contribuírem para uma solução governativa estável.
Exige-se foco, que os interesses dos Açores estejam acima de qualquer orgulho, vaidade pessoal ou interesse partidário, de grupo ou de fação.
Responsabilidade exige-se!
Vivemos tempos desafiantes, estamos em plena pandemia e possivelmente a viver a maior crise económica de todos os tempos. O PS/A apresenta-se como o único partido capaz de estabelecer diálogo e consensos, tanto à direita como à esquerda e Vasco Cordeiro apresenta-se como o mais bem preparado para liderar os nossos destinos e nos ajudar a sair desta tormenta pandémica.
É fundamental termos alguém competente, experiente e bem preparado para liderar os nossos destinos no futuro próximo, não é tempo de ensaios ou experiências, nem de alianças negativas que servem apenas para satisfazer a ânsia de poder de alguns.
Que os interesses dos Açores estejam sempre em primeiro lugar.