Como cidadã, entendo prioritário e útil que o Presidente do Governo dos Açores, Secretários Regionais e mais um conjunto reduzido de figuras políticas e de intervenção pública, sejam rapidamente vacinados.

São igualmente prioridades justificadas, após os profissionais de saúde, pela responsabilidade que estas figuras têm na execução dos seus cargos e da qual toda uma sociedade depende. Inverter essa circunstância é ceder à demagogia.

Logicamente que nunca seria um absoluto sim à lista elaborada pelo primeiro-ministro, mas nunca um redondo não a toda à lista.

Alguns responsáveis políticos, pelas especiais, particulares e públicas responsabilidades, necessitam de se deslocar e contactar com inúmeras pessoas, pelo que importa que estejam protegidos, até para minimizar os efeitos de eventual transmissão com quem contactam.

Tudo para que tenham as condições para executarem as tarefas para as quais foram incumbidos, garantindo que mais tardam possam ser devidamente escrutinados e responsabilizados.

A não vacinação a alguns políticos é uma desresponsabilização para com as suas decisões e ações, que serão justificadas por impedimentos naturais e expectáveis.

Certo que muitos poderão estar contra estes argumentos. É fácil e popular estar contra os políticos. Mas comportamentos imorais foram e serão aqueles que se aproveitam de esquemas para alterar a metodologia e calendário da vacinação, e esses não foram os políticos.

No caso da vacinação aos políticos, excluindo a dimensão demasiado abrangente da lista, fica a certeza que alguns dos incluídos devem ser vacinados a bem do funcionamento da sociedade e da economia. Enfim, a bem do nosso país.

Comissão Regional do PS/Açores

Realizou-se no passado sábado a comissão regional do PS/Açores. Um importantíssimo momento para debate e reflexão, naquele que é o órgão mais importante entre congressos. O PS/Açores voltará a ser chamado pelos Açorianos, quando estes assim o entenderem, pelo que a definição do rumo a seguir e a renovação de alguns protagonistas, são prementes. Os Socialistas têm que se renovar dando o sinal aos Açorianos que interiorizaram os motivos da perda de votos nos diferentes atos eleitorais, pelo que se renovaram através de um projeto político assente na esquerda progressista, um projeto de causas e para as pessoas. É preciso fazer diferente. Caso contrário, os resultados manter-se-ão ou diminuirão.