Truz, truz, truz, e quem é, quem é, que não conhece a fábula dos três porquinhos, quem é?!... Todos conhecemos a fábula dos três porquinhos, certo, todos mesmo. E quem é, quem é mesmo, capaz, afinal, de nos recordar a moral, a moral dessa história de animais bem-falantes?!... Eu ajudo, assim de repente: vale mais ser sério, empenhado e prevenido na preparação de um melhor futuro, do que seguir os tentadores caminhos do facilitismo, do que tentar ir desenrascando, sem visão nem plano, as questões que se nos vão deparando a cada hora. Mais tarde colher-se-ão as tempestades se aquilo que optarmos por semear hoje forem ventos...
Truz, truz, truz, ó Sr. Presidente, abra lá a portinha a estes incontornáveis princípios ou, num diazinho qualquer destes, uma brisa mais forte resolverá a questão, dispensando-se o lobo... É que o Sr. Presidente opta hoje pelos caminhos que se vislumbram mais fáceis e agradáveis no imediato, recorrendo a tudo, mesmo a tudo e ainda mais alguma coisa, para se esgueirar momentaneamente das questões mais centrais da governação, e talvez (digo eu, talvez, por delicadeza, apesar da convicção) não seja este o melhor caminho para nos conduzir a nós todos, os Açorianos...
Truz, truz, truz, ó Sr. Presidente, o único e exclusivo intuito de procurar sempre agradar quem lhe ameaça não aprovar o Plano e Orçamento para 2022, tapando o sol com a peneira, empurrando com a pança os problemas para depois, truz, truz, truz, não vai mesmo ser boa ideia, hammm!... Entregam-se os documentos para as audições ao Governo sem qualquer margem de tempo para que os deputados os possam analisar (dia e meio antes, relembre-se). Estabelecem-se, nos mesmos, fantasias tais que nos transportam de regresso à súper nave espacial Enterprise, digno de um dos melhores episódios da série de ficção científica Star Trek. Esventra-se, sem dó nem piedade, toda a Secretaria da Saúde (para de outras não falar) e, de barriga bem aberta, resgatam-se milhões que ali estavam a mais, claramente, e logo em tempos de pandemia (ou semi-pós pandemia, se o preferirem). Publicam-se execuções orçamentais, com a maior das humildades, claro está, no dia seguinte, por coincidência, ao quê?!, ao quê?!... adivinharam: às audições dos Secretários!! E enfim, truz, truz, truz, é então esta a proclamada, vezes sem conta, centralidade democrática a ser dada ao Parlamento, a proclamada, vezes sem conta, transparência das continhas da Região...! Ó Sr. Presidente: pensar na sobrevivência da caranguejola é mesmo um superior interesse perante um futuro menos comprometido de todos os Açorianos?!... Aaahhh!!, espera, está certo, cabeça a minha, nunca o Sr. Presidente foi tão explicito como o fez esta semana!... O Sr. Presidente do Governo Açoriano assumiu-se, claramente, como uma alternativa ao Governo Açoriano!...Ó Sr. Presidente, a sério?!!!