... que o Plano e Orçamento foram aprovados. Sempre se soube, aliás. Apesar de, durante semanas, e à vez, a IL, o Chega e o deputado independente ameaçaram chumbá-lo. O primeiro por causa da dívida, da SATA e do Pacheco, o independente por causa do Pacheco, e o Pacheco por causa de Ventura. Fizeram turnos nessa tarefa. Entretanto, o PSD reduziu a proposta de dívida autorizada em muitos milhões, acabou com os reencaminhamentos de não residentes e prepara-se para separar as empresas do Grupo SATA... para acabar com a SATA Internacional?
Assim se corre o risco de confundir o Parlamento dos Açores como "teatro do Pacheco". Na novilíngua, que é sempre transformista, chama-se a isto "centralidade". Pacheco parece feliz. É de pressupor assim que a remodelação do Governo, por si anunciada, vai ocorrer e que o subsídio aos infantes vai para a frente. Não precisa, é claro, de constar do orçamento, e não será para os do RSI? Pois nada melhor do que criar um subsídio para castigar os "subsidiodependentes"!
Por tudo isto, os cinco, que já são seis, fizeram as suas gravatas desfilar pela tribuna parlamentar e apontaram o "culpado": o PS, já se sabe. Pois este governo está cheio de virtudes: as passagens aéreas a 60 euros, compensadas pelo fim dos reencaminhamentos; a redução fiscal que para muitos ainda não veio, possibilitada pela Lei das Finanças Regionais que o PS "inventou" e alguns acertos remuneratórios em algumas carreiras da função pública, derivadas de quando se foi "além da troika"!
Entretanto, com a redução da aposta no transporte marítimo e as dúvidas acerca da continuidade da SATA Internacional, teme-se que andemos mesmo para trás. E, enquanto os que estão choram pela "pesada herança", o pouco que anunciam é um bodo eleitoral à custa das finanças regionais. Porque já se sabe: nunca se sabe quando vêm eleições!