Sem coordenação política, o governo mergulhou na casuística. Com raras exceções, governam ao dia, sem coerência e sentido de futuro. Num ano mostraram que não sabiam ao que vinham. Bolieiro enrola-se na sopa de letras que mistura em discursos ininteligíveis. Em Santa Maria, incensou o cluster espacial em que nunca acreditaram e nada fizeram. Aí, Bolieiro terminou uma má prosa, “improvisada e sem ciência”, dizendo “e estamos a fazer isto aqui a partir dos Açores e isto é fantástico”!!! Em 2021, nada dirão da taxa de execução material pois ela é péssima. Não realizaram nada. Os empresários “afogam-se em surdina” enquanto dizem “isto mudou para muito pior”. A vacinação dos 5 aos 11 anos começou na Madeira e país, aqui não! Sem força junto de António Costa, resta a Bolieiro subordinar-se a uma coligação cada vez menos religada. O Chega dita o calendário da remodelação governativa. Chamar a isto estabilidade é a total ausência de decoro autonómico. Os parceiros já falam em caciquismo, clientelismos e partidarização. Os Açores estão sem rumo.