Nas escolas não falta nada e, obviamente, que as mães, os pais, e demais encarregados de educação; professores, sindicatos, o partido socialista, etc, estão a inventar, porque têm inveja desta enorme empreitada, que é governar, em tempos tão complicados, ter que agradar a gregos, a troianos e a (alguns) espartanos, mais a outros de outros lados, ninguém imagina… o sacrifício.
E tanto não imaginam, que até inventam, que a Bolsa de Emprego Público dos Açores, tem cerca de 300 vagas para professores, que vão da pré ao secundário, passando pelo PROFIJ e o ensino artístico; que as escolas não têm assistentes operacionais suficientes, lápis e papel higiénico, ou que, pasme-se, na falta de cantina, as crianças comem no ginásio.
A propósito, até se ouviu dizer que há escolas que não têm internet para trabalhar com os manuais digitais; que há escolas, onde os estudantes tiveram que se candidatar ao orçamento participativo jovem para ter internet em condições e que há alunos, que ficaram sem conseguir chegar à escola, por falta de transporte.
Há escolas, que só funcionam até às 12h30, por falta de educadores; há clubes de patinagem com jovens praticantes impedidos de treinar, porque o ginásio da escola, onde treinam, não tem funcionários suficientes para se manter aberto. Há dezenas de Bolsas Ocupacionais por distribuir e crianças com necessidades educativas especiais sem apoio!
Que chatas todas estas pessoas, que não se calam e não agradecem – todos os dias – por ter um Governo social-democrata e cristão!
Deviam estar todos caladinhos, e contentes, porque o Governo tem ambições de baixar as taxas da educação para médias europeias, dignas de uma das 9 Regiões Ultraperiféricas da Europa.
Que chatice, que ninguém consegue perceber este novo paradigma, cuja filosofia se resume a uma espécie de dogma, que fala de excesso de prudência e de negligência na ação….
Entre quem, afinal?