Há 50 anos era um estudante com quase 16 anos, esperava pelo fim da guerra colonial e vivia a ideia de “Liberdade”, talvez influenciado pelo discurso/voz de Manuel Alegre na Rádio Argel. No dia 25 de abril de 1974, a 1ª aula das 8h nem começou. Um velho professor do regime assustou-se ao ver num muro “Liberdade e Democracia”. Parecia o final da “capa de chumbo”. Hoje, reaparecem os que abusam da democracia e da liberdade. Só querem destruí-las. É o paradoxo da tolerância de Popper. A extrema-direita inverte as regras e transforma-as em antíteses. Para os adeptos do caos, asnices políticas confundem-se com autenticidade e fake news são o seu sinete da liberdade de espírito. É hora de resistir aos bafios fascistas e atualizar abril. Se, a democracia adormece descansada, acorda preocupada. Viva o 25 de abril sempre!

PS: Bolieiro, irrelevante para Montenegro, só consegue o 7º lugar para os Açores na lista para o PE. O PS prestigia os Açores com o 5º lugar. O PSD continua mais centralista, que o diga Mota Amaral e o tal inaceitável 8º lugar…