O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, enviou uma carta ao escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, felicitando-o por ter sido distinguido com o Prémio Nacional Miguel Torga
Cristóvão de Aguiar é, reconhecidamente, um dos maiores vultos da literatura portuguesa contemporânea, destacando-se em registos diversos - desde a ficção à poesia, da diarística ao ensaio. A sua obra tem vindo a ser consagrada desde o primeiro volume da trilogia "Raiz Comovida", que recebeu o Prémio Ricardo Malheiros. Recentemente, havia, já, sido galardoado com o Grande Prémio da Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores pela obra "Relação de Bordo".
Esta é, aliás, a segunda vez que Cristóvão de Aguiar recebe o Prémio Nacional Miguel Torga, que já lhe havia sido outorgado pelo livro "Trasfega", em 2002, sendo que o júri lho atribuiu devido ao facto de "A Tabuada do Tempo" ser uma narrativa reveladora da sua maturidade literária, consistente na forma como domina os diversos registos da língua e na originalidade como consubstancia a lenta narrativa dos dias.
Instituído em 1982, a primeira edição do Prémio Nacional Miguel Torga contemplou um outro escritor açoriano, Vasco Pereira da Costa, pelo livro de contos "Plantador de Palavras/Vendedor de Lérias".
GaCS/JSF