Carlos César afirmou que, se os Açores estão a passar ao lado da crise que afectou o país, bem como da crise internacional que afecta países poderosos como a França, a Alemanha ou a Espanha, isso aconteceu mercê das políticas em devido tempo adoptadas pelo Governo do Partido Socialista.
"E isso não há oposição que nos retire", acentuou Carlos César aos cerca de trezentos militantes e simpatizantes que estavam num jantar-comício realizado em Vila do Porto, durante o qual elogiou a forma como os militantes socialistas marienses têm conduzido a sua acção política na ilha, conquistando sucessivas vitórias eleitorais há mais de vinte anos.
Referindo-se à campanha eleitoral que decorre na Região, o presidente do PS/Açores confessou que havia muito para dizer sobre "a falta de sensatez, a demagogia que se ouve, quase todos os dias, de tantos partidos políticos, a deselegância que é usada no debate político, a falta de ideias, muitas vezes a falta de verdade e, até, uma ânsia destrutiva que parece trespassar toda a oposição".
Para Carlos César, estas eleições influenciarão, uma vez mais, a nossa vida em aspectos que constituem interrogações para o futuro, como o emprego, por exemplo. E estabelecendo comparação com a perda de 4.000 empregos nos últimos dez anos de governação do PSD com a criação, pelo PS, de 10.000 novos empregos, assegurou que "nós somos a certeza de que continuamos para frente; o PSD é a proposta de voltar para trás".
Daí que, acrescentou o presidente do PS/Açores, se possa falar do nosso futuro a sério, falar de coisas sérias, sendo possível fazer uma campanha evidenciando o que se pretende fazer.
"Eu consigo fazer um discurso falando minutos e minutos e minutos sobre o que pretendo fazer. Outros lideres políticos, como o líder do principal partido da oposição, conseguem fazer um discurso de minutos e minutos e minutos - e até de horas -, mas só falando mal do Governo. E esta deve ser uma diferença que deve ser retida pelos açorianos, na sua opção de voto nestas eleições", concluiu Carlos César.
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