Luís Paulo Alves quer políticas de emprego mais perto das pessoas

PS Açores - 2 de junho, 2009
O candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu, Luís Paulo Alves, defendeu hoje que os Açores devem ter a possibilidade de aplicar directamente nos seus planos de emprego as políticas comunitárias previstas para esta área. “Temos sido de uma eficácia muito boa nesta área, que nos pode trazer o reconhecimento para aplicar as medidas europeias de forma mais directa, sem estarmos a passar, constantemente, pelos filtros dos planos nacionais”, afirmou Luís Paulo Alves. O candidato socialista falava após ter visitado a nova Escola Profissional da Ribeira Grande, localizada na vila de Rabo de Peixe, numa acção de campanha que pretendeu destacar o “aspecto crucial” para os Açores da qualificação dos seus recursos humanos. Segundo Luís Paulo Alves, as políticas europeias têm de estar cada vez mais próximas das pessoas e os Açores já provaram que são exemplo de eficácia nas medidas relacionadas com o emprego e com a formação. “Nesta perspectiva, podemos propor que as políticas europeias para o emprego não se confinem só aos planos nacionais, mas que possam ser, também, directamente executadas pelos planos regionais de emprego”, explicou o candidato do PS/Açores, que visitou as instalações do estabelecimento de ensino profissional. De acordo com Luís Paulo Alves, as ilhas possuem, do ponto de vista nacional, grande notoriedade na aplicação destas políticas, uma vez que apresentam uma estratégia pró-activa na busca das necessidades de emprego para a região, o que tem assegurado uma grande empregabilidade. “Nós temos cerca de 3.000 jovens a aceder ao mercado de trabalho todos os anos, 2.000 dos quais provenientes do Ensino Profissional, o que demonstra bem a importância da qualificação destes activos”, realçou o candidato socialista. Segundo disse, dos 1.000 estágios que se fazem todos os anos nos Açores, 87 por cento das pessoas, quando os concluem, ficam nas empresas onde estagiaram. Adiantou, ainda, que estão registados 380 jovens à procura do primeiro emprego, quando, há uma década atrás, quando o Ensino Profissional era mais frágil, esse número ultrapassava os 2.800 jovens.