O surto de desenvolvimento que a ilha Terceira vem registando nos últimos anos “deve-se, sem dúvida, ao labor e ao trabalho dos terceirenses, mas deve-se, também, ao esforço e às capacidades do Governo e das autarquias conduzidas pelo Partido Socialista”.
A afirmação é do presidente do PS/Açores, Carlos César, falando quarta-feira à noite na sessão pública de apresentação da recandidatura de Roberto Monteiro à presidência da Câmara Municipal da Praia da Vitória.
A concertação de sinergias para o desenvolvimento “ganhou um novo impulso” na ilha há quatro anos, com a vitória do PS na Praia da Vitória e a consequente eleição de Roberto Monteiro para a presidência do Município, altura em que a Terceira passou “a trabalhar com dois motores”, quando antes “havia Angra e mais um concelho”.
A mudança, para melhor, disse o presidente do PS/Açores, verificou-se “na gestão municipal, no ritmo, densidade e qualidade dos investimentos, no rompimento de inércias” e na aproximação da administração aos cidadãos, salientou.
Esse desenvolvimento consubstancia-se em muitas obras de cariz estruturante realizadas pelo Governo ou pela edilidade, em cooperação estreita, que é “a melhor forma de resolver bem os problemas”, para benefício das populações, conforme disse Carlos César.
Referindo-se ao facto de mais de um milhar de pessoas estar presente na sessão de apresentação da recandidatura de Roberto Monteiro, o líder dos socialistas açorianos disse que esse apoio significa “uma nova energia para repetir a vitória, para repetir o sucesso e para prosseguir o desenvolvimento da Praia da Vitória”.
Mas esse “envolvimento cívico entusiástico”, significa ainda mais, segundo acrescentou Carlos César, nomeadamente por ser a resposta a “um grande sinal” que o Partido Socialista tem deixado nos Açores: o de que “o nosso trabalho deve procurar unir e não dividir, que o nosso trabalho não é contra ninguém, antes a favor do que é preciso fazer e o que é preciso fazer, para os socialistas, é sempre fazer mais e melhor”.
Por seu turno, Roberto Monteiro passou em revista o mandato que agora termina, revelando que o orçamento camarário esteve condicionado, durante um ano e meio, a pagar dívidas da gestão anterior, e lembrando que o vasto volume de obras e intervenções de cariz educativo e social que se regista na cidade e nas freguesias da Praia da Vitória foi realizado apenas em dois anos e meio.
O autarca explicou que “o novo rumo” traçado pelo executivo a que preside para o desenvolvimento do concelho se baseou em sete princípios fundamentais: parcerias, diálogo, transparência, equidade, desenvolvimento harmónico, proximidade e rigor na gestão. A aplicação desses princípios permitiu encontrar soluções, muitas delas inovadoras, para responder aos anseios das populações, a diversos níveis.
As propostas para os próximos quatro anos visam a consolidação do trabalho desenvolvido e a aposta em novos pólos de desenvolvimento, nomeadamente com a criação de três novas áreas de localização industrial, espalhadas pelo concelho, infra-estruturas, a par de outras iniciativas, destinadas a potenciar a expansão do tecido empresarial e a criação de emprego, primeira prioridade para o próximo mandato, segundo disse Roberto Monteiro.