Carlos César garantiu, quarta-feira à noite, que o PS/Açores se orgulha dos avanços fundamentais para os interesses dos Açores verificados nos últimos quatro anos, que se deveram ao apoio e à coragem do Primeiro-Ministro, José Sócrates, em matérias relevantes para a Região Autónoma.
“O PS orgulha-se dos avanços obtidos nesta última legislatura, no que toca à realização de interesses fundamentais para os Açores”, assegurou o líder do PS/Açores, que falava na apresentação da candidatura de Carlos Mendonça à Câmara Municipal do Nordeste.
Pelo apoio sempre manifestado por José Sócrates aos Açores, durante esta legislatura, Carlos César manifestou-se convicto na “vitória nas eleições de 27 de Setembro” para a Assembleia da República.
“Graças ao Governo de José Sócrates e à maioria do PS no Parlamento, os Açores ganharam mais recursos com a Lei de Finanças das Regiões Autónomas. Graças ao Governo de José Sócrates, conseguimos um aumento de 25 por cento nos financiamentos da União Europeia até 2013. Graças à coragem e à persistência do Primeiro-Ministro, conseguimos mais Autonomia, com a revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores”, afirmou.
“Tudo isso é obra do PS e a tudo isso se opôs o PSD”, garantiu Carlos César, para quem, actualmente, é necessário “ter ainda mais atenção porque é cada vez mais importante votar no PS para continuarmos a ter os recursos necessários, mais autonomia e manter os instrumentos necessários ao nosso desenvolvimento”.
De acordo com o líder dos socialistas açorianos, “atrás de Ferreira Leite, que quer retirar recursos aos Açores para dar à Madeira, também já apareceu o líder do PCP a dizer a mesma coisa”, numa referência às declarações recentes de Jerónimo de Sousa na Madeira.
“O que nós precisamos para defender os Açores é, não só da vitória do PS, como também de uma grande maioria de José Sócrates”, defendeu o presidente do PS/Açores.
As pessoas acima de tudo
Em relação às eleições autárquicas, Carlos César salientou que o PS deve colocar os interesses das freguesias, dos concelhos e das pessoas acima dos interesses de grupos políticos ou partidários.
“Se nós, perante a população, demonstrarmos, claramente, que é nesse sentido de defesa das pessoas que nos colocamos e que o fazemos com competência e seriedade, vamos ter uma grande vitória nos Açores”, realçou o líder do PS/Açores.
De acordo com Carlos César, o Partido Socialista constitui, nos Açores, uma “garantia de honestidade”, já que, estando há 13 anos no Governo Regional, “nunca teve qualquer caso ou sequer suspeita de corrupção, ao contrário do que vai acontecendo em outros lugares por este país fora”.
Quanto ao Nordeste, defendeu que é preciso mudar e libertar o concelho do marasmo e da falta de qualidade na gestão camarária, “para que as coisas não fiquem paradas, para que os cidadãos e as empresas encontrem na autarquia uma gestão mais expedita, mais inovadora e decidida”.
“Mais vale recuperar a casa de um idoso do que dar um passeio de autocarro a um idoso. É preciso ter coragem para fazer o que é mais importante e o Partido Socialista tem esta coragem”, salientou perante dezenas de militantes e apoiantes da candidatura de Carlos Mendonça.
Para Carlos César, a candidatura do PS no Nordeste serve para defender os nordestenses, mas a do PSD, tal como no passado, serve é para defender a oposição partidária ao Governo e não colocar, acima de tudo, os interesses do concelho.
Candidato orgulhoso em servir o Nordeste
Carlos Mendonça, que se compromete a tomar medidas para fixar a população no concelho e a incutir uma gestão transparente na autarquia, realçou que a sua candidatura pelo PS representa um misto de sentimentos entre o orgulho e a responsabilidade.
“O orgulho de poder servir, noutras funções públicas, a minha terra e a responsabilidade de o fazer em nome do PS, um partido que transformou os Açores no espaço de pouco mais de uma década”, disse.
Assegurou, ainda, que dispõe de uma equipa renovada, que tem um único objectivo para desenvolver após as eleições de 11 de Outubro: melhorar as condições de vida de cada um dos 5.300 nordestenses. “Esta deve ser a missão de quem se dedica a funções públicas, independentemente do nível de poder em que se integra”, referiu.