O PS/Açores considera que a última tentativa do PSD/Açores de, mais uma vez, procurar denegrir os autarcas do PS e o Presidente do PS/Açores, mostra a arrogância e o nervosismo com que encara estas eleições.
Os autarcas do PS são colaboradores activos e críticos quando têm que ser do Governo Regional e, por isso, defendem os seus concelhos acima de qualquer interesse partidário.
Infelizmente, tem-se notado que o PSD/Açores e a sua liderança não têm este entendimento da cooperação institucional e antes preferem o confronto gratuito que em nada beneficia as populações que os elegeram.
O PS/Açores e o Governo dos Açores vêem todas as câmaras municipais como parceiros imprescindíveis do desenvolvimento de cada uma das ilhas. O PSD de Berta Cabral tenta, por todos os meios, que as autarquias social-democratas sejam “braços armados” da sua estratégia partidária.
O PSD não se importa, assim, de subjugar os interesses das populações de cada um dos concelhos a uma estratégia puramente partidária. Felizmente, os verdadeiros autarcas – os que pensam nos seus munícipes - resistem a hastear a bandeira do PSD nas câmaras que lideram, por muito que custe à presidente regional do PSD.
A lógica do PSD/Açores é ver na maioria dos seus autarcas instrumentos de combate ao Governo, incitando-os mesmo a fomentarem a quezília em detrimento da procura de soluções para problemas reais.
Hoje vivemos numa região aberta ao mundo e à vida democrática, e quem invoca os fantasmas da subserviência demonstra a sua má consciência relativamente a um passado recente de que os açorianos ainda se lembram.
Mesmo hoje, alguns desses autarcas ainda têm comportamentos próprios do tempo em eram Governo, como ainda há dias se viu a propósito de um empreendimento desportivo na freguesia dos Arrifes.
O PS/Açores entende que as freguesias, os concelhos, as colectividades, as empresas e as pessoas estão acima dos tiques autoritários de qualquer autarca e não podem, por isso, ver-se envolvidos na ânsia desmedida dos que querem controlar tudo e todos.
O PS e o seu Governo, por seu turno, continuam a defender por igual os concelhos dos Açores, quer em termos de investimento público da responsabilidade do Governo, quer no que toca aos fundos comunitários que conseguiram dos Açores, neste Quadro de Referência Estratégico, que foram mesmo superiores aos das autarquias do continente e que representam um aumento percentual superior àquele que o Governo Regional atribuiu a si próprio.