O PS da Graciosa congratula-se com a visita da líder do PSD/Açores à Ilha, que serviu para constatar um facto meramente ditado pela geografia: Que a ilha Graciosa é a mais isolada do Grupo Central.
Aqui reside uma diferença de fundo entre o PSD e o PS. Enquanto para o PSD isto era inevitabilidade, demonstrada pela inacção de décadas dos governos sociais-democratas, para os Governos do PS é motivo para reforçar os investimentos estruturantes para a ilha e apostar em novas acessibilidades marítimas e aéreas.
No tempo da governação do PSD, os graciosenses não dispunham de transportes marítimos de passageiros, os quais foram reintroduzidos pela mão dos Governos do PS, os transportes de mercadorias eram irregulares e os aéreos eram mínimos, sem ligações aos fins-de-semana.
No tempo da governação do PSD, a Graciosa frequentemente assistia a roturas de géneros de primeira necessidade, como gasolina, gasóleo, gás doméstico, farinha, açúcar e produtos frescos.
No tempo da governação do PSD, o leite era pago aos produtores com mais de 12 meses de atraso, a pesca era um sector de subsistência e os apoios sociais eram atribuídos sem critérios objectivos.
Por todas estas razões o PS da Graciosa se congratula com a visita da líder do PSD/Açores, que, desta forma, pode assistir a uma nova realidade de progresso e desenvolvimento.
O PS da Graciosa lamenta, porém, que a líder do PSD/Açores não tivesse disponibilidade para ficar na Ilha até dia 27 deste mês. Se assim fosse, poderia assistir à inauguração das Termas do Carapacho e constatar a concretização de um novo investimento para Ilha, à semelhança do novo Hotel ou do Porto de Pescas.
O PS da Graciosa lamenta, ainda, que a líder do PSD/Açores não tenha reconhecido, durante a sua visita, o mérito dos Graciosenses neste novo ciclo de desenvolvimento da Ilha, certamente ofuscada pela tentativa de encontrar um pormenor que permita denegrir todo o trabalho feito na Graciosa.
O PS da Graciosa lamenta, por fim, o tom negativista e de crítica fácil bem patente neste dois dias de visita, que contrasta com o sentimento de esperança que se vive na Graciosa e que é essencial para, em conjunto, se ultrapassar este momento mais difícil da economia regional, devido aos efeitos da crise económica mundial.
É, por isso, que a visita de Berta Cabral à Graciosa constituiu-se como uma oportunidade perdida. Onde podia trazer um contributo enérgico e positivo, trouxe a vacuidade e constatou evidências; onde podia ter uma palavra de incentivo, trouxe a crítica fácil, destrutiva e permanente; onde devia reconhecer méritos, preocupou-se mais em encontrar defeitos.
Esta é, no fundo, a imagem do PSD dos Açores e da sua liderança: Perdido na sua incapacidade de contribuir positivamente; azedo e agreste na apreciação do esforço e trabalho de todos; arrogante e presunçoso nas exigências e “estranhezas” de última hora.
Os Graciosenses, porém, sabem que o PS/A continua apostado em trabalhar pela Graciosa, com o melhor do seu esforço e do seu trabalho, com a humildade de querer fazer sempre mais e melhor.
Graciosa, 21/07/2010.
O Secretário Coordenador do PS,
Manuel Avelar Cunha Santos