A deputada do PS/Açores, Benilde Oliveira, afirmou hoje que está a decorrer o projecto para a estabilização do talude sobranceiro à estrada regional de acesso à Povoação, que deverá ficar pronto no próximo mês, ao que se seguirá o lançamento da referida obra.
“Logo que esteja concluído o projecto de execução, que se prevê durante o próximo mês de Março, será desencadeado o procedimento de formação do contrato de empreitada com vista à realização da obra”, adiantou Benilde Oliveira à Comunicação Social.
A parlamentar socialista recordou que, em resultado das condições climatéricas adversas dos últimos meses, o talude sobranceiro à Estrada Regional, no acesso Poente à Vila da Povoação, sofreu alguns movimentos de massas, tendo a Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos adoptado de imediato um conjunto de medidas para garantir as condições de segurança rodoviária no referido troço.
Segundo Benilde Oliveira, procedeu-se ao encerramento da Faixa Norte, passando a circulação rodoviária a fazer-se, de forma alternada e com recurso a semáforos, na via Sul, de modo a afastar a circulação automóvel do referido talude e, simultaneamente, criar uma zona de recepção de material que eventualmente possa vir a deslizar.
Além disso, procedeu-se, com carácter urgente, à contratação do projecto de execução da estabilização do talude, que se encontra em fase de elaboração, assegurou a deputada do PS/Açores.
Perante estes factos, Benilde Oliveira lamentou que o deputado do PSD/Açores, Francisco Álvares, tenha chegado atrasado a este processo, uma vez que, na segunda-feira, veio exigir uma intervenção do Governo Regional, quando esta já está em curso e a seguir os trâmites necessários.
“Esta súbita preocupação do deputado do PSD foi ultrapassada pelos acontecimentos, o que mostra bem o real conhecimento que o senhor Francisco Álvares tem do seu concelho”, adiantou Benilde Oliveira.
A parlamentar socialista estranhou, ainda, que o deputado do PSD/Açores tenha questionado o futuro do desenvolvimento da Povoação, depois da sua prestação como Presidente da Câmara Municipal ter quase hipotecado, irremediavelmente, o futuro financeiro e económico do concelho.