A deputada do PS/Açores, Piedade Lalanda, garantiu hoje que o modelo de desenvolvimento da Região tem permitido um combate eficaz à pobreza, ao contrário do que se verifica na Madeira, onde existem cerca de 70 mil pessoas abaixo do limiar da pobreza.
“OS Açores há muito que deixaram de ser a Região mais pobre do país”, como demonstram dados publicados e que indicam que, entre 2005 e 2009, baixou a taxa de pobreza de 18,5 para 17,9”, salientou a parlamentar socialista.
Segundo Piedade Lalanda, que falava no debate no plenário que está a decorrer na cidade da Horta, a governação social-democrata de mais de três décadas na Madeira é responsável, pelo contrário, por números muito piores do que os verificados nos Açores
“A Madeira tem cerca de 70 mil pessoas abaixo do limiar da pobreza e há muitas mais escondidas nos recantos da ilha”, garantiu a deputada do PS/Açores, para quem um inquérito publicado revela um verdadeiro crescimento do rendimento das famílias açorianas.
Perante esta realidade, “não se sabe onde o PSD/Açores vai buscar esta imagem em que está tudo pior” na Região, disse Piedade Lalanda, ao salientar, ainda, que o PS foi inovador nas áreas sociais e mesmo diferenciador a nível nacional.
Apontou o exemplo dos complementos à reforma e ao abono, o aumento ao salário mínimo na região, a rede de respostas sociais, o apoio domiciliário para idosos, os centros de dia e os lares.
“A história que se pode contar, nos últimos 15 anos, tem demonstrado que o PSD tem perdido as eleições e que o PS tem ganho as eleições”, o que nega o discurso social-democrata derrotista e de suposto fim do ciclo socialista nos Açores, afirmou Piedade Lalanda.
No debate parlamentar, a deputada socialista adiantou, também, que o PSD/Açores anuncia, agora, que pretende intervir em diversas áreas, como os sem-abrigo, cidadãos com deficiência e toxicodependência, mas, em 1996, depois de ter sido governo, os Açores tinham “zero” de políticas sociais nestas áreas.
Sobre as promessas de transparência e de pactos com as IPSS, Piedade Lalanda aconselhou mesmo os deputados do PSD/Açores a olharem para a “forma como a sua líder gere a política social da autarquia de Ponta Delgada e tentem descobrir onde está a transparência e o pacto com as IPSS e parceiros sociais” do concelho.