Os deputados municipais do Partido Socialista expressaram a sua indignação, “pela posição tomada pelo PSD, ao não aprovar a moção para a redução do tarifário da água para a indústria, serviços e comércio”.
O grupo municipal do PS propôs alteração ao tarifário único existente para as indústrias, serviços e comércio, que é de 1,35/m3, baseado em dois escalões representando uma redução significativa nos custos das empresas. Contrariamente ao justificativo da Sra. Presidente, dizendo que “Ponta Delgada têm dos mais baixos tarifários”, a título de exemplo, Ponta Delgada cobra mais 56% que o Porto, que tem 3 escalões, sendo o mais elevado de 0,76€/m3, e menos 5% do que Lisboa. O mais comum é a existência de escalões no tarifário, proporcionando racionalidade custo/consumo. Mais exemplos poderiam ser dados, mas fica visível, dizem os deputados “ A má vontade da Sra. Presidente em contribuir para o tecido empresarial do concelho, não reconhecendo o contributo positivo da moção apresentada”.
Foi apresentado, pelo PS, um voto de protesto pela intenção do Governo da República em reduzir a RTP-A à condição de janela, diminuindo a autonomia regional. Claramente por questões partidárias o PSD votou contra, entendemos que “na defesa da nossa televisão os Açorianos devem estar unidos”
Os deputados municipais abstiveram-se relativamente ao empréstimo de 1.4M€, “por considerarem que face à situação financeira da autarquia, esta é a forma que a autarquia tem para executar os investimentos no concelho e aproveitar os fundos comunitários”
Foram ainda apresentadas duas moções relativas à situação dos trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Ponta Delgada (SMAS) e Câmara Municipal. Moções reprovadas pelos votos do PSD.“Consideramos incompreensível que a situação da reclassificação dos oito trabalhadores dos SMAS, que se arrasta desde 2008, mereça a conivência do grupo municipal do PSD, aliada à insensibilidade da Presidente de Câmara “.
Concluem referindo lamentar “que a Dra. Berta Cabral, Presidente de Câmara, não pratique medidas de apoio às empresas e não esteja do lado dos trabalhadores, tal como a Dra. Berta Cabral, Líder do PSD, sugere”.