“Fundamental afirmar a nossa Autonomia na defesa das freguesias”, afirma Berto Messias

PS Açores - 7 de outubro, 2011
O Grupo Parlamentar do Partido Socialista/Açores esteve, esta quinta-feira, em visita à freguesia das Quatro Ribeiras, prosseguindo o ciclo de visitas que está a fazer a todas as freguesias da Ilha Terceira. Os deputados socialistas reuniram com a Junta de Freguesia, visitaram alguns investimentos realizados e zonas que serão alvo de intervenções e contactaram com as instituições da freguesia e com a população local. À saída da reunião, em declarações aos jornalistas, o Líder Parlamentar do PS, Berto Messias, afirmou ser “fundamental afirmar a nossa autonomia regional em defesa das nossas freguesias e das especificidades da nossa Região nesse âmbito. Sabemos que não temos competências, enquanto Região Autónoma, na maioria das matérias referidas no Livro Verde da reforma da Administração Local, mas no que se refere ao mapa autárquico, é fundamental afirmar que essa é uma competência do Parlamento Açoriano, que não deve ser posta em causa”. Berto Messias referiu ainda que “é fundamental os políticos virem às freguesias, andarem no terreno, junto das pessoas, junto das populações, a prestar contas e a ouvir os seus anseios e as suas preocupações.” “Só assim faz sentido estar na actividade política, junto das pessoas, daqueles que são os nossos reais patrões. A evolução dos tempos exige a introdução de novos paradigmas de proximidade entre os eleitores e os eleitos e este tipo de visitas permite o aumento dessa proximidade e é uma obrigação decorrente da nossa actividade enquanto deputados”, disse. O líder do Grupo Parlamentar dos socialistas açorianos afirmou, também, a satisfação pelo trabalho que tem vindo a ser realizado nas Quatro Ribeiras, uma das mais pequenas freguesias da Ilha Terceira que, apesar de estar afastada dos maiores centro urbanos, tem conseguido manter a sua população nos últimos dez anos, tal como comprova o relatório preliminar do Censos. Para Berto Messias, “isso resulta do empenho e da determinação da Junta de Freguesia, da vontade dos locais e do apoio das entidades públicas que têm desenvolvido uma importante política de coesão, não concentrando os investimentos apenas nos grandes centros urbanos mas descentralizando os recursos públicos”.