As políticas de Juventude vão ter, no conjunto da actual Legislatura, uma investimento recorde de cerca de 21 milhões de euros, valor que prova a importância que o Governo Regional atribuiu a esta área, destacou o deputado do PS/Açores, Ricardo Ramalho.
“A aposta neste sector estratégico tem sido cada vez mais consistente nos últimos anos, apesar dos constrangimentos financeiros e da contenção conjuntural necessária devido à austeridade nacional”, salientou o parlamentar socialista, no debate do Plano e Orçamento para o próximo ano.
Ricardo Ramalho adiantou ainda que, para 2012, está prevista a construção do Centro de Formação do Belo Jardim, como pólo dinamizador e qualificador do movimento associativo juvenil, a instalação, no âmbito do projecto Incube, da incubadora de empresas de base tecnológica na Universidade dos Açores, e o reforço do programa de educação para o empreendedorismo, que tem como base os conceitos de iniciativa e do empowerment junto da Juventude açoriana.
Na sua intervenção, o deputado do PS/Açores destacou, também, que a política de mobilidade juvenil registou um aumento de beneficiários na ordem de 55% relativamente ao ano anterior, no Programa Bento de Góis, enquanto o projecto de empreendedorismo nas escolas, denominado “Educação Empreendedora o Caminho do Sucesso”, no presente ano lectivo, envolve 1400 alunos e 65 professores desde o 2º Ciclo até ao Ensino Secundário e Profissional;
“As políticas de Juventude são amplamente transversais e, como tal, vão muito para além da acção do Orçamento que assume a denominação Juventude. Políticas para a Juventude são todas as medidas implementadas pelo Governo que, directa ou indirectamente, têm impacto na vida dos jovens açorianos”, defendeu Ricardo Ramalho.
“O Plano e Orçamento agora em análise consolida, uma vez mais, o empenho da Região na defesa dos jovens enquanto motor de potencialidades, porque materializa uma linha de rumo de políticas públicas coerentes e positivas nas acções orientadas para a Juventude açoriana, dando-nos importantes garantias de resposta aos novos desafios e às adversidades que o mundo de hoje apresenta”, concluiu Ricardo Ramalho.