O Secretariado do Partido Socialista – Graciosa vem por este meio lamentar que a presença da líder do PSD – Açores na Graciosa sirva apenas para levantar equívocos que, em nome da verdade, temos de esclarecer.
É lastimável que só agora a Dra. Berta Cabral se lembre dos agricultores Graciosenses, porquanto, ainda há bem pouco tempo na Assembleia Municipal, o PSD votou contra a suspensão do Plano Diretor Municipal. Essa atitude fez inviabilizar vários projetos de investimento de agricultores Graciosenses no valor muitos milhares de euros.
Este PSD da Dra. Berta Cabral diz uma coisa e faz outra. É caso para dizer que “bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz”.
Esta súbita preocupação PSD da Dra. Berta Cabral com os nossos agricultores tresanda a oportunismo político. Nas notas de imprensa a Dra. Berta Cabral refere a necessidade de se construir urgentemente o Matadouro, omitindo dados importantes que deverão ser do seu conhecimento, com toda a certeza:
1º - A Ilha Graciosa está dotada de um Matadouro, ao contrário da ideia que fez passar nas notas de imprensa que, depois, foram divulgadas na comunicação social;
2º - O Governo dos Açores fez um projeto de ampliação do atual Matadouro, para o dotar de novas capacidades e novas valências, que, se fosse executado conforme o previsto, nesta altura já estaria terminado;
3º - O Conselho de Ilha, aquando da visita estatutária do Governo Regional à Ilha Graciosa, solicitou que se suspendesse a obra prevista no atual Matadouro e se optasse pela construção de um de raiz e fora da malha urbana;
4º - O Governo anuiu, mas avisou que esta alteração iria implicar mais demora, como é absolutamente natural;
5º - Entretanto já foram definidos os terrenos para a construção do novo Matadouro nos terrenos do Parque Industrial;
6º - Neste momento o novo Matadouro está em fase de projeto e muito brevemente irá ser apresentado aos Graciosenses.
Por aqui se vê que a Dra. Berta Cabral anda a reboque do que já está a ser feito pelo atual Governo Regional, esperando ganhar os louros que não lhe pertencem.