A secção da Ribeira Grande do Partido Socialista ficou surpreendida com o teor de um comunicado da comissão política concelhia do PSD da Ribeira Grande, porque as questões que levanta esta comissão foram esclarecidas em todos os detalhes, na última reunião da Assembleia Municipal.
Todas as obras, enquanto decorrem, causam incómodos aos que estão próximo ou junto delas. É lamentável que se pretenda criar um facto político e uma crítica descabida à Câmara Municipal, explorando os transtornos que as obras causam. É sinal que mais não têm que criticar.
Numa altura em que se lamenta a interrupção ou adiamento de obras e a situação de escassez de investimentos em muito lado, a Câmara da Ribeira Grande tem a capacidade de realizar os compromissos que assumiu para este ano. A obra de requalificação do eixo central do centro histórico da Ribeira Grande faz parte de um projeto que dará a esta cidade uma nova dignidade ao seu rico património arquitetónico.
A empresa responsável pela obra, o gabinete de arquitetura que realizou o projeto e a Câmara Municipal mantiveram sempre uma comunicação profícua, que permitiu ultrapassar as dificuldades iniciais da execução da obra e que foram ultrapassadas. A empresa responsável da obra soube tornear os problemas surgidos, de acordo com as orientações do gabinete projetista. Este gabinete é dirigido por um dos mais conceituados arquitetos mundiais, o arquiteto Souto Moura. Chamar “desentendimentos” à permanente atenção de todas as partes para que a obra seja executada de acordo com o idealizado será, no mínimo, descabido.
Quem, na realidade, se atrasou foi a comissão concelhia do PSD, que só se lembrou de alertar para os problemas quando estes já estão resolvidos.
Os restantes pontos que são levantados e que têm a ver com o próprio projeto, ainda padecem de maior atraso. Deviam ter sido colocados na altura da apresentação daquele e no período de debate público. Com a obra em execução, não é adequado voltar aos mesmos argumentos do estacionamento ou do trânsito de autocarros. Nas grandes, médias e pequenas cidades, nas ruas de maior densidade comercial, o trânsito é limitado, ou até fechado, para dar lugar aos peões. Até na vizinha Ponta Delgada as ruas de maior movimento comercial não têm lugares para estacionamento, muitas delas não têm trânsito automóvel e em nenhuma delas circulam os autocarros suburbanos. Os parques de estacionamento que existem ao longo desta rua e que se situam entre 20 a 100 metros desta estão muito longe de ter a sua capacidade esgotada.
A situação dos comerciantes preocupa todos os que pretendem que se mantenha robusta esta importante atividade, mas esta não se iniciou com as obras, nem está dependente delas. Pelo contrário, a conclusão em poucos meses da nova imagem da principal via do centro histórico vai contribuir para um novo fôlego e nova possibilidade de atrair as pessoas para circularem com mais segurança, conforto e dispondo de novos e atrativos equipamentos urbanos.
A secção da Ribeira Grande do Partido Socialista tem orgulho na obra que está sendo realizada, conhece a transformação que vai originar e deposita toda a confiança nos passos seguros que têm sido dados pela sua Câmara Municipal.