Investir no abastecimento de água e electricidade às explorações, apostar na formação dos jovens produtores e resolver questões de sanidade animal são as três prioridades para a produção de leite que o candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional quer implementar no seu Governo.
“Estas três medidas, a partir de Outubro, serão prioridades para o sector agrícola do Governo liderado por mim e vão assumir o papel de verdadeiras traves-mestras da produção leiteira nos Açores”, garantiu Vasco Cordeiro aos jornalistas.
O candidato socialista assistiu, esta segunda-feira, à entrega dos prémios do contraste leiteiro, no âmbito do XI Concurso Micaelense da Raça Holstein Frísia, que decorreu na Feira Agrícola de Santana, onde aproveitou para almoçar com vários agricultores da ilha de São Miguel.
“Como Presidente do Governo vou estabelecer a prioridade, a partir de Outubro, de investir no abastecimento de água e electricidade às explorações agrícolas, o que constitui um aspecto fundamental para aumentar o rendimento dos produtores”, anunciou Vasco Cordeiro.
Segundo disse, o Governo Regional que vai liderar pretende, ainda, apostar, cada vez mais, na formação dos jovens agricultores, de modo a que possa aumentar o seu rendimento, através da optimização de todas as vertentes que compõem uma exploração agrícola.
Já na área animal, Vasco Cordeiro salientou ser “absolutamente essencial” a questão da sanidade, caso do combate à brucelose, porque valoriza as explorações e porque contribuiu de forma muito directa para o aumento do rendimento dos produtores.
“Os Açores já têm, do ponto de vista do potencial genético, um valor muito considerável. Cabe, agora, potenciar exportação de novilhas de elevado potencial genético para aumentar o rendimento. Par que isso aconteça, a boa sanidade animal é central neste processo”, explicou o candidato do PS/Açores.
Questionado sobre o eventual fim das quotas leiteiras, Vasco Cordeiro afirmou que, em primeiro lugar, a estratégia de defesa da manutenção deste regime deve continuar, mas sem descurar a valorização e diferenciação do produto final colocado no mercado.
“Os nossos agricultores sempre responderam de forma extraordinária aos desafios colocados nestes últimos dez anos, tanto ao nível da quantidade de produção, como também da qualidade de leite de produção”, assegurou Vasco Cordeiro, para quem é “necessário que continuar numa base de valor acrescentado do produto final para que se possa, na parte da transformação, capacitar melhor ainda a Região para responder ao eventual fim das quotas”.