“Temos de aproveitar os Conselhos de Ilha para serem, cada vez mais, uma voz de cada uma das ilhas junto do Governo Regional, na perspectiva de reforçar a concertação entre todas as entidades, essencial para o progresso e desenvolvimento dos Açores”, defendeu Vasco Cordeiro.
O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional falava aos jornalistas depois de ter reunido com a Mesa do Conselho de Ilha da Terceira, no âmbito de dois dias de contactos que está a desenvolver na Terceira.
Após o encontro em Angra do Heroísmo, Vasco Cordeiro salientou que este reforço do papel dos Conselhos de Ilha passa pela valorização das competências consultivas que já têm, mas também por uma “reavaliação da forma como podem contribuir para as relações entre os vários níveis do poder”.
O candidato socialista adiantou, ainda, que apresentou à Mesa do Conselho de Ilha as suas propostas para a criação de emprego nos Açores – a prioridade da sua candidatura - e defendeu que, nesta matéria, é “fundamental que todas as entidades mobilizem forças para se conseguir ultrapassar este momento da forma menos turbulenta possível para as famílias e empresas açorianas”.
“A Agenda Açoriana para a Criação de Emprego, que proponho aos Açorianos, assenta em três pilares, nomeadamente, mais valor acrescentado e rendimento na Agricultura, nas Pescas e no Turismo, reorientação do sector da construção civil para a reabilitação urbana e o lançamento de novos sectores económicos ligados à Inovação e Conhecimento”, explicou.
Vasco Cordeiro salientou, por outro lado, que abordou com a Mesa do Conselho de Ilha a forma como se pode valorizar o papel das Autarquias Locais da Região, face ao contexto nacional de extinção de freguesias.
“Temos de valorizar o papel das freguesias nos Açores, considerando que são parte da solução para ultrapassar a actual conjuntura e não como parte do problema, como são vistas a nível nacional”, assegurou.
Questionado sobre a eventual construção do Cais de Cruzeiros, Vasco Cordeiro recordou que, actualmente, está a decorrer um processo de consulta pública que foi lançado para ouvir a população e de diversas entidades da ilha Terceira sobre este projecto.
“Nós temos de deixar concluir este processo de consulta pública porque não seria de grande coerência lançar uma consulta pública e, antes da sua conclusão, estar a tomar decisões sobre esta matéria”, concluiu o candidato socialista.