O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional, Vasco Cordeiro, afirmou hoje que os “Açores não estão a saque” e criticou o Governo da República por continuar a ver a Região “como uma mera coluna de despesa” e a “tratar os Açorianos como se fossem portugueses de segunda”.
“A decisão de encerrar o Serviço de Finanças da Calheta, aqui na Ilha de São Jorge, só pode ter sido tomada por quem não conhece, não percebe e não considera a Autonomia dos Açores e as especificidades de cada uma das nossas ilhas”, lamentou Vasco Cordeiro em declarações aos jornalistas.
Segundo o candidato do PS/Açores, que iniciou hoje uma visita de dois dias à ilha de São Jorge, esta “decisão do Governo da República demonstra, mais uma vez, que é preciso estar atento e vigilante na defesa da Autonomia, uma vez que estão em causa instituições e serviços de grande relevância para as populações açorianas”.
“Têm sido recorrentes estas tentativas de tirar aos Açorianos direitos e serviços que são fundamentais para as suas vidas e para a Autonomia, como é o caso da RTP/Açores, a decisão de não pagar a fibra óptica para as Flores e Corvo e o anunciado encerramento de tribunais na Ilha de São Miguel, só para lembrar os casos mais recentes”, afirmou Vasco Cordeiro.
“Já todos percebemos o que está aqui em causa: decisões cegas e sem qualquer fundamentação por parte de quem não conhece e não faz o mínimo esforço para perceber o que são os Açores e a Autonomia”, assegurou Vasco Cordeiro, para quem “o pior que se pode fazer é tentar resolver o problema orçamental do país através da redução e do encerramento de serviços de proximidade para as populações, como se verifica agora no caso da Calheta, em São Jorge”.