O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional, Vasco Cordeiro, garantiu hoje que pretende manter os apoios para as vinhas da ilha do Pico para além de 2013, alegando que esta cultura é essencial para o sector turístico, mas também para o contributo que pode dar para as exportações dos Açores.
“Este potencial tem de continuar a ser valorizado, através do conjunto de mecanismos que já existem, como o sistema de apoio às vinhas, que termina a sua vigência em 2013, mas que pretendo que continue a fomentar o aproveitamento desta cultura no Pico”, assegurou Vasco Cordeiro.
O candidato socialista falava aos jornalistas depois de ter visitado, na manhã desta terça-feira, o Centro de Interpretação da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, o Núcleo do Lajido de Santa Luzia e a empresa Sousa e Faria (Curral Atlantis).
Na ocasião, Vasco Cordeiro adiantou, também, que pretende lançar o Programa de Recuperação do Potencial Produtivo dos Açores, para aproveitar culturas em que a Região “já demonstrou o saber fazer”, com o objectivo central de “criação de riqueza, de mais postos de trabalho e para o fomento das exportações”.
“A forma como pretendo aplicar este programa está ligada com a proposta de criação do Balcão do Exportador”, explicou o candidato do PS/Açores, ao adiantar que, na prática, vai se tratar de uma “Via Verde para as Exportações” para facilitar todo o processo aos empresários açorianos, contribuindo, assim, para a criação de emprego e para melhores salários.
Neste Balcão do Exportador, os empresários açorianos poderão, num único local de forma ágil e simples, tratar de todas as matérias ligadas à exportação dos seus produtos, como, por exemplo, os sistemas de incentivos e de apoio às exportações, questões de regulamentação de mercados de destino e de processos de transporte.
No primeiro dia de uma deslocação ao Pico, Vasco Cordeiro considerou, assim, que uma das “ideias-chave que toda esta conjuntura em que vivemos suscita é a de nos voltarmos mais para o melhor aproveitamento dos recursos que temos, sejam eles a vinha do Pico, a nossa história ou o saber fazer tradicional”.
“Um dos grandes desafios que a nossa Região está confrontada num futuro próximo, dentro deste desígnio da criação de riqueza e de emprego, é o de lançarmos mão das nossas capacidades e daquilo que já demonstramos que sabemos fazer, como é o caso da vinha, do aproveitamento turístico da indústria baleeira ou de actividades como o whale watching”, concluiu.