O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo dos Açores salientou hoje a importância da preservação ambiental no desenvolvimento económico e na criação e emprego.
Em declarações aos jornalistas após uma visita ao Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, Vasco Cordeiro afirmou que “a preservação ambiental, a preservação da nossa história tem, não apenas do ponto de vista da nossa memória coletiva, não apenas do ponto de vista das nossas riquezas naturais – este será talvez o aspeto em que, dum ponto de vista mais imediato, é assumido e assimilado – mas sobre tudo a importância que tem para o crescimento económico, para o desenvolvimento económico e para a criação de emprego”.
Desse ponto de vista, disse o candidato, “a ilha do Faial e em concreto o Parque Natural do Faial e o Centro de Interpretação são um exemplo - e um bom exemplo - daquilo que é possível fazer”.
Para Vasco Cordeiro, o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos e “como este, o investimento no Parque Natural do Faial e nos parques naturais de todas as nossas ilhas, tem um importante contributo a dar para a economia de cada uma delas”.
O candidato, que defende que “no âmbito da agenda açoriana para a criação de emprego, interessa lançar novos setores da economia”, alertou para o facto de não serem apenas “aqueles que resultem de uma busca de algo que nos é externo”, uma vez que é preciso “olhar para as riquezas que temos, para as riquezas que cada uma das nossas ilhas tem, seja do ponto de vista natural, da nossa cultura ou da nossa história, e transformar esse enorme potencial num motor de crescimento económico e de criação de emprego”., sendo que “desse ponto de vista, o Faial está de parabéns porque é um exemplo e um bom exemplo a seguir”.
Vasco Cordeiro defende que é necessário “termos o cuidado de valorizar, da forma como o temos feito de um modo crescente nos últimos anos, as nossas riquezas naturais”.
Por outro lado, disse, é necessário “potenciar o conhecimento daquilo que é nosso”. Este é, aliás, um aspeto extremamente relevante, uma vez que “não estaremos em condições de explorar devidamente, de conciliar devidamente o nosso potencial a esse nível e o aproveitamento económico que podemos fazer dele, se não o conhecermos”.
Em terceiro lugar, é ainda necessário fomentar parcerias.
Para Vasco Cordeiro, “não interessa ter este tipo de infraestrutura em concreto, ou sequer o Parque Natural, se não tivermos as condições, a ambição e o projeto de trazer empresas privadas na área do turismo, na área dos serviços prestados no setor ambiental, para uma participação no projeto em si e para que possam elas também, de uma forma mais direta, beneficiar e de uma forma indireta toda a economia das ilhas beneficia dessa parceria”.
Essas três componentes de preservação, de fomento do conhecimento e de parcerias, concluiu o candidato, “são claramente a espinha dorsal daquilo que pode ser uma intervenção que aproveite todo o potencial que este setor encerra