O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional anunciou, este domingo, que quer, o mais rápido possível, alargar a Rede de Centros de Dia e de Noite, aumentar a qualidade do Serviço de Apoio ao Domicílio e promover o seu alargamento para sete dias da semana.
“Digo aos nossos idosos, aos nossos pensionistas e aos nossos reformados, que muito deram à nossa Região, que aqui estamos para assumir a sua defesa nestes tempos conturbados em que vivemos”, afirmou Vasco Cordeiro, perante mais de um milhar de pessoas que assistiram, em Ponta Delgada, à apresentação da proposta de Programa de Governo.
O candidato socialista defendeu, assim, ser necessária uma intervenção ao nível das famílias promovendo a aquisição, por parte das famílias em risco de exclusão social, de competências de empregabilidade que reforcem a sua autonomia, bem como a sua inserção profissional e social.
“É também essencial intervir logo na infância e juventude, com a criação de um Programa Regional de Orientação Sócio Educativa e Profissional que previna o insucesso e abandono escolar de crianças em risco, aliando esta medida ao aumento do Complemento Açoriano do Abono de Família para Crianças e Jovens”, considerou Vasco Cordeiro.
Segundo disse, vencer o desafio da construção de uma região mais solidária passa também pela definição de medidas dirigidas àqueles que muito “deram aos Açores numa vida de trabalho árduo”.
“É por isso que o próximo Governo dos Açores liderado por mim continuará uma política de apoio ao rendimento dos idosos, através do aumento do Complemento Regional de Pensão e do Apoio à Aquisição de Medicamentos - COMPAMID”, disse Vasco Cordeiro em Ponta Delgada.
Sobre o sector da Saúde, o candidato do PS/Açores à Presidência do Governo salientou que se trata de uma área que exige uma atenção muito concreta, quer através do aprofundamento das políticas de racionalização de gastos, de controlo rigoroso das despesas, aumento da produtividade e de reforço das transferências do Orçamento para diminuir os atuais níveis de endividamento.
“Neste aspecto devemos ser muito claros também, porque estes são tempos de falar claro: a solução para o financiamento do Serviço Regional de Saúde não é um pedido de resgate que teria como consequência entregar a sua gestão a Lisboa, com a consequente redução de serviços, perda de qualidade e aumento de custos para as Açorianas e Açorianos”, alertou.