O Presidente do PS/Açores sublinhou esta noite que vale a pena votar a favor de um governo PS “que respeita as pessoas que trabalham ou que procuram trabalho, que respeita os idosos que vivem de uma pensão”, e que “valoriza a autonomia, as famílias, as empresas regionais e os empregos”, não se conformando e dizendo “não” ao “martírio em que se transformou a governação nacional.
Falando “de açoriano para açorianos” no último comício da campanha de Vasco Cordeiro à Presidência do Governo dos Açores, Carlos César salientou que “votar PS é votar numa via açoriana a favor das pessoas e num governo só a favor dos Açores”, enquanto votar no PSD/Açores é transformar “o governo de cá numa embaixada do governo de lá”, é “dar força ao governo de Lisboa e tirar força ao governo dos Açores”.
Assegurando que “a opção a fazer é uma escolha açoriana”, César adiantou que “o governo que continuamos a precisar nos Açores não é o governo que retira apoios aos que necessitam, não é o governo que acha, como diz o PSD, que construir uma boa escola, uma boa creche, um bom lar de idosos ou um bom hospital ou um bom centro de saúde, é deitar dinheiro à rua” não é “o governo que acha que subsidiar uma empresa é falsear a economia” nem é “o governo que acha, como o PSD e o PP, que quem recebe uma ajuda é um preguiçoso”.
O líder socialista açoriano disse ter “muito orgulho no apoio que damos em todas as nossas ilhas aos açorianos e aos empresários que precisam”, enquanto “o PSD está sempre a dizer que protegemos malandros”.
Para Carlos César, medidas como o Complemento de Pensão ou o Complemento de Abono de Família para crianças e jovens, não são “medidas para malandros”, nem o subsídio de insularidade ou o aumento do salário mínimo na Região.
Tal como o complemento de apoio à aquisição de medicamentos pelos idosos, ou o Programa 60+, a diminuição dos pagamentos dos pais nas creches e jardins-de-infância ou o pequeno-almoço nas escolas.
César lembrou ainda os combustíveis e os impostos mais baixos nos Açores, tal como os apoios às empresas, que permitem a manutenção de postos de trabalho, os sistemas de incentivos para investidores ou os apoios do governo a mais de 20 mil famílias aquisição ou aluguer de uma habitação, salientando ainda o Fundopesca, os programas Estagiar, CTTS ou PROSA.
Tudo, disse Carlos César, medidas que não se destinam “a malandros” e embora possam “ser programas e pessoas que o PSD despreza”, são sem dúvida “programas e pessoas que, felizmente o Partido Socialista defende e continuará a aplicar e a desenvolver no Governo, vencendo as próximas eleições regionais”.
Estas, disse César, são boas razões “para todos defenderem, confiarem e votarem no PS”.
E se é preciso continuar “o que está bom” é “preciso melhorar sempre a gestão do que já temos e não hesitar em fazer mais, em fazer diferente, no que é ou no que for necessário”, disse.
Por isso, disse Carlos César, este é agora “o tempo de uma nova geração nos Açores, com o apoio de todos nós”.
Para tal, concluiu é hora de “dar a vitória, com mais força, ao Partido Socialista” porque este “é o tempo de Vasco Cordeiro ser o nosso Presidente, o Presidente dos nossos Açores”.