“A valorização do trabalho e a promoção do emprego são inseparáveis da construção de um modelo de desenvolvimento regional que assuma como objetivos centrais a justiça e a coesão sociais, assentes numa mais justa distribuição da riqueza gerada pelo trabalho das açorianas e dos açorianos”. A intervenção da deputada Graça Silva que, esta terça-feira, abordou no parlamento regional as políticas de promoção e criação de emprego previstas no Programa de Governo, elegeu o empreendedorismo, a inovação, a competitividade e a solidariedade como elementos chaves para o futuro da Região.
Para a deputada socialista o modelo de desenvolvimento regional tem “forçosamente de assentar numa sólida base produtiva que valorize as nossas produções tradicionais específicas, tendo em conta a sua dimensão e o seu peso na economia regional”. Graça Silva defendeu a propósito a necessidade de “uma forte aposta na diversificação dos produtos e na modernização das unidades e processos de produção”.
De acordo com a deputada, o Programa de Governo, em discussão na Assembleia, manifesta uma “forte preocupação com a qualidade de vida dos açorianos, como uma maior segurança nos percursos de entrada na vida ativa dos jovens e uma maior segurança no mundo do trabalho, propondo o desenvolvimento de instrumentos de acompanhamento dos jovens ao longo do seu percurso de preparação para uma profissão, bem como a implementação de medidas de acompanhamento do trabalhador ao longo da vida profissional”.
A reconversão profissional, a aposta na formação e a criação de emprego com direitos são outras preocupações que Graça Silva identifica como fundamentais na proposta de Programa do XI Governo Regional.
A deputada socialista defendeu ainda a “transformação dos contratos de trabalho a prazo e dos falsos recibos verdes em contratos de trabalho por tempo indeterminado, desde que o trabalhador esteja a executar serviços de carácter permanente”.