“O Plano de Ação para a Reestruturação do Serviço Regional de Saúde privilegiou os cuidados de saúde de proximidade às populações”, defendeu Domingos Cunha.
O deputado socialista falava esta quinta-feira na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, no debate em torno da saúde, motivado por duas petições submetidas ao parlamento regional.
Para Domingos Cunha, “os Centros de Saúde continuam a assumir um papel preponderante e insubstituível no funcionamento do sistema de saúde”, tendo o deputado adiantado ainda que o Grupo Parlamentar Socialista lhes “reconhece uma mais-valia, sobretudo para as populações que vivem nas ilhas sem hospital”.
O deputado socialista destacou a “abertura do Partido Socialista” em apresentar, em Abril de 2013, “uma proposta de restruturação do Sistema Regional de Saúde aberta à discussão e à recolha de opiniões, críticas, pareceres e sugestões credíveis”, na procura de “uma saúde mais próxima das pessoas, uma saúde de e para todos e uma saúde que garanta o futuro da Região”.
Para Domingos Cunha, temos a “necessidade de continuarmos a investir neste tipo de cuidados”, fomentando o “recrutamento e a fixação de mais médicos de Medicina Geral e Familiar”, para que seja possível um “maior apoio direto às populações”, não esquecendo a “promoção e educação para a saúde e para a melhoria dos hábitos e estilos de vida dos açorianos”.
O parlamentar da bancada socialista congratulou a “reclassificação dada aos Centros de Saúde”, bem como a “manutenção da autonomia administrativa, técnica e financeira dos três hospitais da Região”.
Segundo considerou Domingos Cunha, com esta restruturação “definiram-se as mudanças efetivas no Serviço Regional de Saúde e nas diferentes áreas de cuidados”, sem “nunca esquecer as realidades geográfica e populacional da Região”.
Conforme destacou o deputado, o “Plano de Ação para a Reestruturação do Serviço Regional de Saúde”, apresentado no passado dia 1 de setembro prevê “alterações que advieram do mérito da recolha de muitos contributos e da ampla discussão”, não só no “seio dos profissionais de saúde, mas também nas entidades e organismos representativos das diversas classes profissionais, da população em geral e das instituições representativas das comunidades da Região”.
Foi este “extensivo trabalho que “permitiu identificar pontos e situações que necessitavam de ser clarificados, outros que necessitavam de ser alterados e corrigidos”, bem como “outros precisavam de ser melhorados e consolidados”, concluiu Domingos Cunha.