“Nunca houve nenhum impedimento ou obstáculo a que a futura empresa de transportes marítimos, resultante da fusão entre Atlanticoline e a Transmaçor, fosse sediada na Horta, uma vez que é nas ilhas do Triângulo que se verifica o maior movimento marítimo de passageiros”, esclareceu Lúcio Rodrigues.
O deputado socialista falava esta terça-feira, em Plenário, na cidade da Horta.
Para Lúcio Rodrigues, considerando a “grande importância do transporte marítimo de passageiros numa região caracterizada pela dispersão geográfica, é essencial que este processo se desenrole com a serenidade e ponderação necessárias, já que a pressa é inimiga da perfeição”.
O parlamentar socialista destacou que “é essencial que nunca se descure a manutenção dos postos de trabalho, especialmente no contexto económico atual”.
“Num processo destes, é importante que se evitem despedimentos dos trabalhadores e se salvaguardem as suas famílias, seja qual for o modelo administrativo que sair do processo de fusão entre as duas empresas. E será isso que irá acontecer, conforme já anunciou o Senhor Secretário Regional do Turismo e Transportes.
Lúcio Rodrigues lembrou que já em “outros processos de fusão, em que é exemplo a Porto dos Açores SA, também sediada na Horta, o Partido Socialista pugnou pela defesa dos trabalhadores e isso deve estar sempre em primeiro lugar”, explicou o socialista.
“Os Governos Regionais do Partido Socialista têm batalhado pelo desenvolvimento de uma política de transportes moderna e adequada à nossa realidade, que potencie a economia açoriana, estabeleça a segurança como paradigma e que traga maior conforto a quem dela usufrui”, defendeu Lúcio Rodrigues.
Para o parlamentar, o “Governo dos Açores tem assumido a importância da Horta” e que “tem havido investimento no Faial por parte dos Governos do Partido Socialista e os resultados são bem visíveis no que toca à política relacionada com o mar e com a frente-mar”, que está “no centro de convergência do tráfico marítimo de passageiros nas ilhas do Triângulo”.
“É assim natural que o Governo dos Açores tenha optado por localizar a sede da futura empresa no Faial, decisão justificada pelos ganhos ao nível da eficiência”, concluiu Lúcio Rodrigues.