O vice-presidente da bancada socialista reforçou que o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Sata apresentado na passada semana em Comissão de Economia é o único documento oficial da companhia aérea Açoriana e do Governo, apesar de “possivelmente terem existido outras versões de rascunho, para trabalho interno,com maior volume de páginas”.
Francisco César apontou as “incongruências” entre o discurso do deputado Duarte Freitas do PSD e o plano estratégico da Sata, nomeadamente no que toca à “dívida à Sata do Governo da República e do Governo Regional dos Açores” que comprovam estes documentos estão, “no mínimo, desatualizados.”
Por exemplo, “Quer o Presidente da Administração da Sata, quer o Secretário Regional do Turismo e Transportes, referiram que a Sata tem a receber de entidades públicas o valor de 63 milhões de euros e o valor apontado por Duarte Freitas é substancialmente diferente”, defendeu o socialista.
“Só há um Plano de Desenvolvimento Estratégico da SATA – o que nos foi entregue- e é sobre ele que trabalhamos e nós devemos pronunciar. Percebemos que o PSD quer discutir tudo o que seja assessório a este assunto, desde que permita não pronunciar-se sobre o futuro da SATA.
Francisco César apelou também ao líder do PSD/Açores para “discutir estratégias, se o caminho que estamos a fazer com as OSP’s é o mais correto” e para “resistir à tentação de culpar sempre o Governo dos Açores quando há um problema e de reclamar sempre para si os méritos de algo que corre bem, tal como o fez recentemente no Congresso do PSD, na Madeira”.
“Há limites e há escrúpulos que o PSD deve ter aqui. A SATA é provavelmente o instrumento mais importante para o desenvolvimento estratégico dos Açores. O PS orgulha-se de ter criado a Sata Internacional, de lhe ter dado dimensão e que fizeram cumprir um determinado propósito: servir os Açorianos e dar novas acessibilidades. E nós temos essa capacidade; de reformar e resolver os problemas quando é necessário – nós comprometemo-nos fazê-lo quando for necessário - a resolver problemas, é para isto que aqui estamos é fomos eleitos”, concluiu Francisco César.