O Grupo Parlamentar do PS defendeu esta quarta-feira, pela voz do deputado Francisco Coelho, que a reforma da Autonomia, não se constituindo como uma panaceia para todos os males, “também é pão e tem um alcance prático e concreto”.
O deputado socialista falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, no plenário regional que decorre esta semana, na cidade da Horta.
Francisco Coelho defendeu que as questões Autonómicas se concretizam nas “medidas específicas que temos tomado de ajuda aos Açorianos”, exemplificando com a fiscalização preventiva do nosso Orçamento e a resposta que o Tribunal Constitucional deu em que “garantidamente se baseou no nosso histórico Autonomista, como naquilo que foi consagrado aquando da terceira revisão do nosso Estatuto Político-Administrativo”.
O parlamentar do PS entende que “qualquer altura é uma boa altura para se discutir a Autonomia e, sobretudo, é uma boa altura fazê-la num tempo em que essas opiniões possam ser integradas no contrato eleitoral que vamos propor aos Açorianos já em outubro deste ano”.
Francisco Coelho concede que “haja princípios e convicções de todos os intervenientes neste debate, apelou a que “haja um diálogo o mais generalizado possível para chegarmos aos consensos mais alargados que for possível”, mas “também a abertura suficiente para negociar de boa fé e fazer os compromissos e as cedências que serão inevitáveis, em nome de um bem maior que é o consenso pelos Açores e o aprofundamento da nossa Autonomia”.
“O fundamental é nós conseguirmos consolidar um conjunto de alterações em que a Autonomia, os Açores e os Açorianos fiquem primeiro. Estou convencido, pela forma como os debates sobre esta questão têm corrido no Parlamento e também pela proposta do Presidente do PS/Açores e pela forma como os restantes partidos têm lidado com esta matéria, que temos pela frente um trabalho complexo, difícil, mas que produzirá os seus frutos e significará também um avanço na matéria Autonómica”, frisou o deputado socialista, Francisco Coelho.
Intervenção de Francisco Coelho