O Grupo Parlamentar do Partido Socialista deixou bem claro que a Saúde é uma prioridade na Região: “Nunca se investiu tanto na saúde nos Açores e este orçamento é a prova de que, para o Partido Socialista o Estado Social, e a marca social, da nossa governação continua a ser uma prioridade. O PS governa para as pessoas e o Orçamento do Serviço Regional de Saúde é uma prova de que esta prioridade continua a ser de primeira linha”, afirmou José San-Bento.
O deputado socialista destacou também os “objetivos claros” e a “estratégia consistente” que o PS tem para o setor da saúde. Considera que a proposta dá continuidade ao que tem vindo a ser feito, mas simultaneamente, “com ambição, inovação e determinação”. Em resposta a algumas acusações levantadas no debate, como por exemplo a quanto às listas de espera, José San-Bento fez questão de esclarecer alguns ‘mitos’ que a oposição tenta alimentar: “O País tem 200 mil listas de espera cirúrgicas, a Madeira tem 20 mil, nós temos cerca de 10mil. Portanto, não há uma particularidade dos Açores. É um constrangimento de muitos sistemas públicos por esse mundo fora”.
Ainda em relação às listas de espera, o deputado Domingos Cunha quis saber como é que o PSD/A se propunha executar uma das soluções que apresenta para o problema - “Vai-nos explicar aqui uma nota que o senhor tem no seu site, do PSD, que diz assim: Duarte Freitas assumiu também o compromisso de reduzir o tempo de espera para uma cirurgia, de 3 anos para 12 meses no máximo, no Serviço Regional de Saúde, explique-nos como é que reduz?” – mas da bancada da oposição não houve resposta.
Domingos Cunha também fez questão de sair em defesa dos profissionais de saúde, cujo empenho e dedicação não merecem ser desmerecidos nos discursos partidários da oposição que pretendem atingir o Governo Regional e as administrações dos Hospitais. O mesmo respeito devido aos profissionais de saúde foi defendido pelo deputado Dionisio Faria e Maia: “É com o seu esforço, dedicação e saber, que se multiplica o milagre da vida, muitas vezes sem o reconhecimento público que merecem”.
Quanto ao investimento necessário, Dionisio Faria e Maia lembrou que “os nossos Hospitais e a nossa rede de serviços das Unidades de Saúde Ilha, apresentam índices de produtividade muito positivos, embora ainda com um peso excessivo de atendimentos nos serviços de urgência, mas já se assiste a uma inflexão desta demanda, evidência da organização eficaz e aumento da cobertura assistencial nos cuidados de saúde primários”.
Defendendo o aperfeiçoamento do sistema de saúde, “numa perspetiva de sistema social regional”, o deputado socialista considera que se justifica “que o investimento proposto para o desenvolvimento do Sistema de Saúde, para o ano de 2017, ronde os 32 milhões de euros. Esta é uma opção estratégica válida para manter nesta fase como prioritária a sustentabilidade do funcionamento dos Hospitais e Unidades de Saúde de Ilha”.
Dionisio Faria e Maia garantiu: “Defenderemos a equidade horizontal e vertical em saúde como um dos grandes objetivos a atingir. Nesta perspetiva, para nós, a defesa de mais e melhor saúde para os Açorianos, embora com custos, a saúde não tem preço, tem valor”.