Os vereadores do Partido Socialista dos Açores à Câmara Municipal da Ribeira Grande lamentaram esta quinta-feira o facto da autarquia ter demorado demasiado tempo a lançar as medidas hoje apresentadas por Alexandre Gaudêncio.
“Na reunião da Câmara Municipal de 02 de abril, realizada por videoconferência, os vereadores socialistas apresentaram um conjunto de propostas com vista a apoiar as famílias e empresas do concelho, no âmbito da pandemia provocada pela COVID-19. É bom saber que, mesmo dois meses depois, Alexandre Gaudêncio teve em consideração as propostas por nós apresentadas, e que constam do documento ‘Relançamento da Economia e do Investimento no concelho pós COVID’”, afirmou o vereador socialista.
Para Miguel Sousa, e dando apenas como exemplo as medidas apresentadas de apoio às empresas, os vereadores do PS/A propuseram a criação de um fundo de emergência empresarial para micro e pequenas empresas do concelho, complementando assim as medidas já anunciadas pelo Governo dos Açores e o Governo da República. A par dessa proposta, pretenderam ainda isentar as empresas do pagamento das taxas e tarifas de publicidade exterior para o ano de 2020, bem como devolver às empresas a receita da derrama de 2019, caso fosse legalmente possível, ou anunciar a isenção total para o próximo ano.
A vereação socialista destacou, relativamente às medidas de apoio às famílias, e de entre as anunciadas na ocasião, a proposta de devolução às famílias de 100% do IRS variável, que “seria muito mais vantajosa para as famílias da Ribeira Grande, do que a proposta agora apresentada pelo executivo”.
“Estas foram algumas das medidas apresentadas pelos vereadores do PS/Açores aquando da reunião camarária de 02 de abril. Propusemos medidas de apoio às famílias e às empresas para fazer face a uma situação de pandemia. Não compreendemos como só agora essas medidas foram apresentadas”, afirmou o vereador.