A Secretária Regional da Solidariedade Social destacou hoje a ação do Governo dos Açores na área da pessoa com deficiência, que permitiu dar “um passo gigante” na criação e reabilitação de respostas nos últimos oito anos.
“A Região Autónoma dos Açores tem, neste momento, 35 respostas sociais de apoio à deficiência, desde Centros de Atividades Ocupacionais (CAO), Lares Residenciais e transporte de pessoas com deficiência, com uma capacidade instalada para 1.728 utentes”, afirmou Andreia Cardoso.
“Relativamente a esta área, com as obras feitas e a decorrer, estamos a falar de mais de 240 vagas criadas e reabilitadas em Centros de Atividades Ocupacionais e Lares Residenciais, num investimento que ascende quase a 20 milhões de euros, só nos últimos oito anos”, frisou a Secretária Regional no lançamento da primeira pedra do Centro de Paralisia Cerebral de S. Miguel, um investimento que representa um apoio de mais de quatro milhões de euros do Governo dos Açores.
O Centro de Paralisia Cerebral de S. Miguel visa a implementação de um Centro de Atividades Ocupacionais para 30 utentes, uma unidade destinada à intervenção precoce para 16 utentes, um lar residencial para 16 utentes e com duas vagas destinadas a descanso do cuidador.
Este Centro vai disponibilizar ainda apoio em regime de ambulatório e um Centro de Atividades de Tempos Livres com capacidade para 10 utentes, “sendo um dos maiores e mais abrangentes investimentos deste Governo na área da pessoa com deficiência durante esta legislatura”, adiantou a governante.
O espaço irá permitir uma atuação de âmbito regional que visa assegurar aos portadores de paralisia cerebral e situações neurológicas afins, cuidados de saúde e reabilitação amplamente reconhecidos como indispensáveis para uma boa qualidade de vida.
“Além disso, visa preparar o seu público-alvo para uma boa integração na vida familiar, social, educativa e profissional e simultaneamente apoiar as suas famílias”, acrescentou Andreia Cardoso.
A Secretária Regional destacou ainda vários programas e medidas implementadas de apoio à pessoa com deficiência, designadamente os programas para a inclusão social, o programa AQI - Avaliar, Qualificar, Inserir, ou a melhoria das acessibilidades, não esquecendo a formação ministrada aos profissionais desta área.
“Todas estas medidas estão inseridas neste princípio global de garantir que, até ao limite das nossas competências e até ao limite dos nossos recursos, temos condições para ajudar todos os Açorianos que de nós precisam”, assegurou Andreia Cardoso.
(GaCS)