PS/Açores defende que o Governo Regional deve dar urgência ao Plano de Recuperação das Aprendizagens dos Alunos em confinamento

PS Açores - 21 de maio, 2021

O Grupo Parlamentar do PS/Açores defende a necessidade de existir um Plano de Recuperação das Aprendizagens dos Alunos que estiveram em confinamento e considera que “este Plano não só já deveria estar elaborado como deveria estar completamente em ação”, defendeu o deputado Rodolfo Franca, em plenário durante o debate de uma proposta apresentada pela coligação que suporta a atual solução de governo, para que ainda seja criado esse Plano.

“A prova de que como isto está tudo terrivelmente atrasado é que foi necessário os partidos que suportam o Governo lançarem este recado como quem diz: por favor, senhora Secretária veja lá se avança com um Plano de Recuperação, porque um dia destes estamos a iniciar o novo ano letivo e isto continua tudo na mesma”, afirmou o deputado do PS/Açores.

Rodolfo Franca lembrou que tanto o Partido Socialista e o BE “há muito que têm sublinhado a necessidade de se fazer um estudo sobre o impacto do confinamento nos nossos alunos e, por consequência, a elaboração de um Plano de Recuperação da Escolaridade para os alunos confinados”. Nesse sentido, admitiu, “é muitíssimo estranho estarmos aqui em vésperas do ano letivo terminar e o Plano não estar em funcionamento”.

O PS/Açores discorda de só se iniciar esse Plano de Recuperação no ano letivo 2021/2022: “O Plano deve iniciar-se o mais rapidamente possível, até num período não letivo, cuidando do direito às férias (…)”

Rodolfo Franca também deu nota de outro aspeto que o executivo deve ter em conta, não se desresponsabilizando pela implementação deste Plano: “Não se deve delegar nas escolas a total responsabilidade de elaboração do Plano. Entendemos que o ideal seria a existência de um Plano base, norteador do trabalho, da responsabilidade da tutela, que depois cada Unidade Orgânica, em função das suas particularidades, acerta esse documento base à sua realidade”.

O Deputado do PS/Açores também defendeu a necessidade de se fazer “a monitorização e o acompanhamento do trabalho que eventualmente será feito no domínio deste Plano”.