“O deputado João Costa, numa tentativa de desviar as atenções do que é essencial, veio atacar os deputados do PS/Açores em vez de defender os direitos e responder às preocupações dos Graciosenses”, condenam os deputados José Ávila e Manuel Ramos. Na verdade, não cabe ao deputado do PSD “responder a um requerimento que os socialistas dirigiram ao atual governo, para perceber o que a Portos dos Açores e a Secretaria Regional dos Transporte e Turismo estariam a fazer para obviar os constrangimentos de abastecimento à ilha”.
Face ao anúncio da empresa que faz a estiva dos navios da cabotagem insular no porto comercial da Graciosa, relativamente à descontinuidade da prestação daquele serviço, os deputado do PS/Açores pediram informações ao Governo: “Não pedimos qualquer esclarecimento àquele deputado que agora acha que está tudo bem, quando ainda muito recentemente entretinha-se a puxar a Graciosa para baixo, usando casos e casinhos para fazer baixa política, muito ao seu estilo e em consonância com o seu conhecido histórico”.
José Ávila e Manuel Ramos sublinham que foram pedidos esclarecimentos ao governo, “de acordo com os preceitos legais e aos direitos que nos assistem na qualidade de eleitos e é do governo que esperamos explicações, como também é seu dever”.
Os deputados do Partido Socialista reiteram “a sua determinação na resolução dos problemas da Graciosa, como sempre o fizeram, e avisam o deputado do PSD derrotado nas últimas eleições, quer a nível de ilha quer a nível regional, que esta postura arrogante e mentirosa nunca os intimidará e dispensam esta tentativa tonta de proteger o governo”.
Reafirmamos, dizem, “a empresa vai descontinuar a prestação de serviço de estiva e este governo foi avisado antecipadamente, dando-lhe, inclusivamente, um prazo para a resolução dessa situação que a inação da Portos dos Açores, inexplicavelmente ainda sem presidente em funções, e da Secretaria dos Transportes e Turismo tem empurrado para a frente”.
“Foi por isso que os deputados do Partido Socialista, ao terem conhecimento desta situação, que pode ser crítica para a Graciosa, atuaram como é sua obrigação sempre na defesa dos Graciosenses”, acrescentam.