Vasco Cordeiro salientou o papel das Regiões Autónomas como “interlocutores privilegiados de outras entidades ou entes intraestaduais em outros países do mundo”. O Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores, que falava esta terça-feira em plenário, recordou ainda o papel de várias personalidades que têm contribuído para o “fortalecimento” das relações externas da Região.
Associando-se ao voto apresentado pelo CDS-PP, pela consagração do dia 1 de junho, como dia dos Açores na Califórnia, Vasco Cordeiro salientou “aquele que é o percurso histórico que a nossa Região tem feito no relacionamento, não só com Estados dos Estados Unidos da América, mas também com províncias do Canadá e com Estados da República Federativa do Brasil”.
O Presidente do GPPS recordou as decisões que foram tomadas já há algum tempo e que alimentaram este “relacionamento próximo”, entre a Assembleia Regional, a Região Autónoma dos Açores, o Governo Regional e os representantes políticos, em muitos casos, descendentes de açorianos, como por exemplo, “Jim Costa, Dennis Cardoza, entre outros, enfim, um conjunto de responsáveis políticos do Estado da Califórnia (…) que muito contribuíram para o fortalecimento da relação”.
Salientando “o contributo que esses políticos norte-americanos, californianos, deram para o reforço dessa ligação”, destacou também o papel do Parlamento dos Açores que, em 2002, aprovou a geminação com a Califórnia: “Também, isto serve para salientar este papel e a importância que os Órgãos de Governo próprio da Região têm naquilo que é o fortalecimento das relações externas da nossa Região, sobretudo dando expressão prática ao potencial que a Autonomia traz para o nosso País, nomeadamente transformando as Regiões Autónomas em interlocutores privilegiados”.
Durante a intervenção em Plenário, Vasco Cordeiro sublinhou o papel de Diniz Borges, “que muito tem feito, não só no plano político, de mobilização da vontade política, mas também naquilo que tem a ver com a cultura açoriana, e com a cultura portuguesa no Estado da Califórnia. É efetivamente um açoriano que leva o nome dos Açores mais longe, é um açoriano cujo trabalho, cujo empenho e cuja dedicação em prol daquilo que significa uma Região Autónoma dos Açores aberta, uma Região que se orgulha da sua história e da relação que tem com entidades externas”.
O líder do GPPS, destacou, ainda, que o “trabalho” e “empenho” de Diniz Borges são “um exemplo e uma inspiração para todos aqueles que, cá ou lá, fazem desse âmbito de afirmação da nossa Autonomia, uma das traves-mestras, não só do nosso fortalecimento, mas também da nossa afirmação no mundo”.
Vasco Cordeiro considera que esse relacionamento próximo, que ao longo dos anos tem sido trabalhado, “tem ainda uma grande margem de melhoria para ser fortalecido” e reiterou a importância que têm “as personalidades que cá e lá contribuem para que esse relacionamento tenha expressão prática”.