O Presidente do Partido Socialista, Carlos César, destacou este domingo a “atitude nobre” daqueles que lutam pela sua terra, para considerar que hoje, e face à atual situação que se vive na Região, “lutar pela democracia, pelos Açores, pela Autonomia, pelo Poder Local e pelas pessoas, é uma prioridade que não podemos negar”.
Para Carlos César, que intervinha na apresentação da candidatura aos vários órgãos autárquicos do município de Vila Franca do Campo, essa é a função e o dever dos autarcas e dos candidatos: “lutar pela vossa terra”, mesmo se para isso “tiverem de dizer sim ao governo”, ou se “tiverem de dizer não ao governo”, porque “a coragem de dizer sim é igual à coragem de dizer não, desde que em primeiro lugar esteja a nossa terra”.
Mas para o Presidente Honorário do PS/Açores, se é obrigação dos governos apoiar todos os que trabalham pela sua terra, independentemente do seu partido, também é obrigação dos autarcas estar ao lado da governação, “se essa governação tiver sentido de justiça, se respeitar a diversidade e se honrar aquilo que os Açores mais são: uma terra de liberdade”.
Numa referência ao candidato Socialista à autarquia de Vila Franca do Campo, Carlos César salientou que Ricardo Rodrigues trouxe ao concelho “outra dimensão, credibilidade, qualidade e sustentabilidade”, que permite que, progressivamente, a Câmara Municipal passe “a fazer os investimentos que não tinha fundos para os fazer, e que passe a ocupar o lugar no poder regional que não tinha oportunidade de ter, em virtude da situação difícil e degradada que viveu durante muitos anos”.
Destacando a sua experiência quer ao nível de funções públicas como de governo, o Presidente Socialista referiu ainda ser devido ao Ricardo Rodrigues que Vila Franca do Campo pode hoje dizer “que quer estar na primeira linha do desenvolvimento da ilha de São Miguel e da Região Autónoma dos Açores”, salientando a importância de se poder prosseguir esse trabalho.
Na ocasião, o líder Socialista referiu ainda as prioridades que ao nível da administração local deviam estar a ser desenvolvidas pelos Açores, destacando, desde logo, a necessidade de “apoiar aqueles que precisam”, considerando por isso “que devemos estar mais preocupados em saber quem precisa, do que em saber quem precisa, como o recebe”.
“É importante acudir aqueles que passam privações, dificuldades alimentares, de sustento, na logística da sua própria vida e das suas famílias. Esse empenhamento das administrações locais, das Câmaras Municipais e das juntas de freguesia é fundamental, por causa da sua proximidade e por causa do conhecimento que tem de cada um e de cada uma das famílias”, referiu Carlos César.
Mas para o Presidente do PS, é ainda importante ter em consideração que os Açores têm de retomar um programa ativo no domínio das soluções das carências habitacionais “ora através da construção de habitação própria, ora através da remodelação e reabilitação das habitações existentes”, mas também uma nova dimensão nas estruturas de acolhimento, seja para “acolher os turistas que trazem riqueza, seja para acolher os naturais nas estruturas de lazer a que têm direito e que devem usufruir”.
Carlos César referiu ainda a importância de as Câmaras Municipais contribuírem para que as empresas se sintam atraídas para investir nos concelhos, “aumentando as áreas de acolhimento das indústrias, das empresas, de modo a fixar emprego e criar riqueza”, sem esquecer o apoio aos pescadores, aos agricultores, à juventude e ao desporto.
“Mas para fazê-lo é preciso associar a experiência à competência, à inovação, à capacidade de as instituições poderem responder com os meios necessários para que esses investimentos possam ter lugar”, referiu o Socialista, destacando que o trabalho que a Câmara Municipal de Vila Franca do Campo tem feito nestes últimos anos, “é uma prova de que podemos confiar na continuidade de uma boa administração, no seu sentido de inovação, sob a liderança de Ricardo Rodrigues”.
Para o Presidente do Partido Socialista, Vila Franca do Campo merece continuar em frente e não andar para trás, salientando que “com o PS vamos em frente”, enquanto “com outras soluções voltamos para trás”.