“Esta é uma lista que tem atributos que a tornam muito forte naquilo que tem que ver com os Açores, com a capacidade de influência política, de reivindicação, com a capacidade, no fundo, de conhecer um conjunto de dossiês que são essenciais para a nossa Região e que tem ligações, obviamente, com aquilo que a nível da República é também tratado e decidido”, assegurou, esta segunda-feira, o Presidente do PS/Açores.
Defendendo ser uma lista que “corresponde, no momento presente, àquelas que são as necessidades”, Vasco Cordeiro, que falava à margem da entrega da lista de candidatos no Tribunal de Ponta Delgada, lembrou a importância de, face ao momento que se está a iniciar, quer no país como na Região, se ter, na Assembleia da República “quem seja capaz de ter a influência política e a capacidade de reivindicação”, mas que conheça, também, “aquilo que tem a ver com os assuntos que dizem respeito à Região”.
Quanto às reivindicações que os deputados do PS eleitos pelos Açores não vão deixar passar, o líder dos Socialistas destacou matérias como “o Espaço, o Mar, as Comunicações ou os serviços do Estado na Região”, para defender serem matérias nas quais “precisamos que se junte àquilo que o Governo do Partido Socialista, sob a liderança de António Costa, tem já feito e decidido em benefício dos Açores”.
Na ocasião, Vasco Cordeiro recordou que, por exemplo, e relativamente aos Fundos Comunitários, os Açores têm à sua disposição no período entre 2021 e 2027, praticamente o dobro daquilo que tiveram no período entre 2014 e 2020, defendendo que esta circunstância se deve a "negociações em que o próprio Governo da República, em que o próprio Primeiro-ministro, esteve envolvido e decidiu a nosso favor”.
Nesse sentido, e considerando serem vários os assuntos que irão merecer a atenção dos deputados do PS eleitos pelos Açores, Vasco Cordeiro defendeu ser esta uma lista forte do ponto de vista político, “e que corresponde àquilo que os Açores e os Açorianos, neste momento presente, na nossa avaliação, necessitam para que a nossa Região possa continuar a fazer um percurso que, naquilo que tem a ver com o Governo da República, tenha a total compreensão e decisões favoráveis”.