“A incompetência e impreparação do Governo Regional está, mais uma vez, confirmada com o processo de extinção da Azorina, que foi feito de forma arrogante, sem atender aos direitos dos trabalhadores e prejudicando a Região, apesar dos alertas feitos pelo Partido Socialista”, resume Carlos Silva, em reação às recentes notícias relativas a problemas nos Centros de Interpretação dos Açores.
O deputado recorda que o PS/Açores votou contra a extinção da empresa que geria os Parques Naturais, considerando que o processo estava mal preparado e que os argumentos do Governo eram, inclusive, contraditórios: “Este Governo refugiou-se na sua maioria absoluta e manifestou uma atitude de arrogância e desprezo pelos alertas que foram feitos, em tempo útil, pelo Partido Socialista”.
“Essa incompetência e arrogância resultaram em prejuízos para a Região, como ainda hoje foi noticiado, confirmando a perda de receitas, uma vez que o procedimento legalmente fixado no âmbito da Contabilidade Pública para a cobrança de receitas não se coaduna nem é exequível com o funcionamento de estruturas como bares, cafetarias ou bilheteiras. É importante lembrar que por opção deste Governo, todas estas estruturas antes integradas na empresa pública Azorina, passaram para os serviços de diversas secretarias regionais”, adianta o parlamentar, recordando que “este impedimento foi referido pelo PS no debate em plenário”.
“A ânsia e arrogância com que agiram, não permitiu acautelar os interesses da Região, o que transforma a extinção da Azorina num prejuízo claro para os contribuintes Açorianos e em mais um exemplo de incompetência deste Governo”, acrescenta. Carlos Silva refere que “a justificação do Governo relativamente a uma suposta duplicação de serviços que existiria, afinal não se confirma”.
Face ao encerramento das lojas dos Centros Interpretativos e Ambientais da Região, Carlos Silva condena “não só os prejuízos financeiros que este Governo provoca, como também o mau serviço que é prestado aos Açorianos e a quem visita a Região”. O deputado recorda “a importância do trabalho que articulado que estava a ser feito através da Azorina e que agora, com esta dispersão por várias entidades do Governo, e com a duplicação de chefias, impede uma ação concertada em termos Ambientais, Turísticos e Educativos”.
“Cabe agora ao Governo Regional e aos partidos que o sustentam, virem explicar, de forma transparente, porque ignoraram os avisos do Partido Socialista e dos trabalhadores da Azorina e como vão resolver os problemas".