Na sequência de uma declaração política apresentada esta terça-feira pelo Chega, José San-Bento sublinhou o trabalho feito pelo PS/Açores na luta contra a pobreza, recordando que até “o atual Presidente da República, várias vezes, se referiu à Região Autónoma dos Açores, na altura governada por Vasco Cordeiro, como um exemplo da forma de encarar o combate à pobreza, sugerindo mesmo ao Governo Nacional e algumas grandes autarquias desse País que copiassem o modelo de plano estratégico de combate à pobreza e exclusão da Região”.
O deputado do PS/Açores condenou o “discurso intimidatório” de alguns partidos que proferem, “de uma forma abstrata um conjunto de acusações, um conjunto de referências, que no fundo são inteiramente dirigidos à nova maioria e ao Governo Regional. Quando se fala em falta de transparência, quando se fala em clientelismo, em favorecimento e opacidade como, ainda hoje, aqui há pouco se provou estamos, comprovadamente, perante um Governo que pode ser acusado destes erros”.
José San-Bento reiterou que “o PS encarava e encara a luta contra a pobreza, e estará sempre disponível para prestar um apoio nesta área, de uma forma de intervenção em rede, conciliando e juntando dezenas de IPSS’s e centenas de valências, procurando a concórdia, a convergência, o diálogo e a agregação, de todos em nome de um ideal maior. Nós tentaremos ajudar os nossos concidadãos que temporariamente ou estruturalmente se encontram numa situação de pobreza”.
“Foram os governos do PS os primeiros no país a considerar a educação, a formação, a saúde, o emprego, e também, a habitação como dimensões fundamentais quando se trata da pobreza. Nós não olhávamos para a pobreza como os antigos governos do PSD em que apenas o ‘subsidiozinho’ iria ajudar o ‘pobrinho’. Não! Não seguimos por esse caminho. Para nós, os pobres são cidadãos de plenos direitos que merecem a nossa atenção, merecem políticas progressistas para poderem sair dessa condição”, acrescentou.
José San-Bento defendeu, ainda, que “no domínio do combate à pobreza, no domínio das políticas progressistas é fundamental desmistificar o rendimento social de inserção. O rendimento social de inserção é um contrato em que as pessoas têm que preencher sete formulários para provar rendimentos, situação patrimonial, situação laboral e situação de formação, e que os obriga a educar os filhos e a atender a cursos de formação”.
O PS, assegurou o parlamentar, “no Governo, na oposição, seja onde for, o Partido Socialista estará sempre ao lado daqueles que precisam de ajuda. Ao lado da Crisálida Viera que disse que se não fosse o rendimento social de inserção “eu estaria a pedir esmola em Ponta Delgada”, ao lado da Maria da Graça que disse que sem o rendimento social de inserção “eu não teria nem comida na mesa para os meus filhos e para os meus netos”. O PS orgulha-se de ter sido o Partido que introduziu esse contrato social em Portugal”.