Francisco César, cabeça de lista do Partido Socialista dos Açores à Assembleia da República, defendeu, esta quarta-feira, a introdução de políticas que visem melhorar a conciliação entre a vida pessoal e profissional das famílias.
Em declarações à margem de um conjunto de visitas que permitiram analisar esta matéria, nomeadamente à Câmara Municipal de Lagoa e ao C.A.S.A – Centro de Apoio Social e Acolhimento, Bernardo Manuel da Silveira, o dirigente socialista reforçou a necessidade de uma política que apoie, efetivamente, “as famílias no seu dia a dia ao mesmo tempo que lhes permite ter rendimento”.
Salientando as dificuldades sentidas, no sentido de conciliar as suas obrigações com o seu trabalho, Francisco César deu como exemplo a estratégia adotada pela Câmara Municipal de Lagoa que trabalhando pela igualdade “permitiu a flexibilidade dos horários de trabalho conjugado com a diminuição da jornada de trabalho para quatro dias e meio, ou seja, “atualmente, cada trabalhador tem a faculdade de usufruir da tarde de sexta-feira, desde que cumpra as 35h semanais, podendo ainda escolher o seu horário de trabalho e adequá-lo à sua condição familiar”.
Nesta matéria, o socialista destacou ainda a medida inovadora introduzida pela Câmara Municipal de Lagoa que, cumprindo a atual lei que o Partido Socialista quer colocar em revisão, permitiu diminuir a jornada de trabalho de cinco dias por semana, para cerca de quatro.
Na ocasião, Francisco César referiu igualmente o trabalho do C.A.S.A, que, com valências de apoio às crianças, creche, jardim de infância, ATL, apoio de inserção a quem tem dificuldades no meio escolar, tem contribuído para que “as famílias possam ter um apoio extra para conciliarem o seu trabalho e terem as suas crianças com apoio”.
Nesse sentido, e reforçando ser este um desafio fundamental para os próximos quatro anos, o candidato do PS/Açores à Assembleia da República manifestou que o Partido Socialista, com António Costa, apresenta isso mesmo no seu projeto: “trabalhar, regulamentar o teletrabalho, regulamentar os horários de trabalho e permitir licenças que permitam adequar esta vida familiar à sua condição de trabalhador”.
“Há aqui um trabalho enorme para fazer, e é uma obrigação para todos nós, sobretudo para o Partido Socialista trabalhar nos próximos quatro anos”, reforçou, para manifestar ainda ser com orgulho que assiste a que “parte desse trabalho já está a ser feito por Câmaras Socialistas, e que pode agora ser enquadrado, do ponto de vista legal, com uma discussão que iremos ter na sociedade”.