“Seja na República, seja nos Açores, há algo que é comum e que nos move: trabalhar pela nossa terra, dar o nosso melhor e fazer dos Açores a melhor Região do mundo para se viver”, assegurou este domingo o Presidente do PS/Açores.
Destacando a vitória do Partido Socialista, como o partido mais votado nas eleições legislativas deste domingo, na Região, Vasco Cordeiro, que falava na sede do Partido em Ponta Delgada, destacou ter sido uma vitória que “dá força, empenho, ânimo, incentivos acrescidos para fazer o trabalho que é preciso fazer na Assembleia da República”, referindo que a nível regional, “continuamos como temos estado até aqui, corrigindo aquilo em que estivemos mal no passado, tentando corresponder o melhor possível, à confiança e à vontade dos Açorianos”.
Saudando a lista de candidatos apresentada pelo Partido Socialista a estas eleições, o socialista destacou a representatividade de todas as ilhas, sublinhando ter sido “um exercício de conjugação, de união, que juntou a capacidade de influência, capacidade política, a experiência e o conhecimento das questões da Região que interessa que sejam tratadas na República”.
“Para o Partido Socialista estas eleições são o que são: eleições para a Assembleia da República, para escolher a composição e daí sair o Governo. Honra-nos muito o facto de termos recebido a confiança maioritária dos Açorianos, nestas condições em que o PS venceu face a uma coligação de três outros partidos e mesmo assim obtendo um dos melhores resultados dos últimos atos eleitorais”, afirmou o Presidente do PS/Açores.
Para Vasco Cordeiro, da parte do Partido Socialista “há o esforço de todos os dias, e não apenas no dia das eleições, trabalhar para merecer essa confiança, criando soluções, dando respostas para que, também aqui, a atuação da República seja cada vez mais correspondente àquilo que os Açorianos desejam e merecem”.
Mas para Vasco Cordeiro, é ainda tradição do Partido Socialista “dizer a mesma coisa quer antes como depois da eleição”, referindo-se ao facto de o PS sempre ter dito que estas eram eleições para a Assembleia da República, para salientar ter havido partidos da coligação que resolveram transformar estas eleições num plebiscito à coligação regional.
“Não decorreram ainda 60 dias desde que na apresentação da lista da coligação foi dito que a nossa causa, e cito, «é, obviamente, a consolidação deste projeto político como governação dos Açores», referiu Vasco Cordeiro para salientar ser surpreendente que “depois do ato eleitoral já não é essa a leitura que se faz dos resultados por parte da coligação, mas, a cada um a sua coerência e a cada um a sua memória”.