Hoje, último dia do ano, tomam-se ou renovam-se decisões, fazem-se promessas e jura-se a pés juntos, ao bater das doze badaladas, que para o ano nos vamos portar melhor. As promessas, quando imbuídas de verdadeira intenção e intuito positivo, são sempre de louvar. Dão-nos força e orientação para o novo ano que se avizinha e criam vetores de atuação dos quais fazemos o melhor por não nos desviarmos.
Quem foi eleito pelos Açorianos para governar ou para ser oposição tem responsabilidade redobrada. Qualquer resolução tomada ao bater das doze de dia 31 de Dezembro tem que que trazer consigo a determinação de trabalhar ainda mais e melhor. É este o compromisso que a classe política te que assumir todos os dias. Nunca descansar.
Deixo-vos os meus 12 votos para 2015, não hierarquicamente expostos (as minhas resoluções pessoais serão mais logo à noite, em cima de uma cadeira, com 12 uvas passas, como manda a lei):
1 – Que no desempenho da atividade política se ponha sempre o interesse das famílias, dos jovens e das crianças Açorianas acima de todo e qualquer propósito;
2 – Que as empresas dos Açores se desenvolvam forma contínua e sólida, fomentando a empregabilidade e o crescimento da nossa Economia;
3 – Que o Empreendedorismo seja cada vez mais uma linha orientadora para os nossos Jovens – que saibam criar e inovar, desenvolver projetos e vencer num mercado competitivo e de qualidade;
4 – Que em 2015 se continue a verificar o bom desempenho da nossa Região aos mais variados níveis – que continuemos a ser a Região que melhor comportamento apresenta a nível económico no País, que continuemos a ser o destino turístico mais sustentável do Mundo, que continuemos a ser galardoados com os mais elevados reconhecimentos a nível ambiental, entre tantos outros;
5 – Que em 2015 consigamos continuar a batalha contra o desemprego, em particular o desemprego jovem, e que nela consigamos bons resultados, no seguimento dos sinais positivos que se têm vindo a verificar neste domínio;
6 – Que os números da violência doméstica sejam drasticamente reduzidos – pelas mulheres, crianças e homens vítimas deste flagelo que, muitas vezes encapotado pela vergonha, tantas vidas rouba;
7 – Que tenhamos a clareza de espírito de continuar a pugnar por uma verdadeira estratégia de proteção e desenvolvimento das nossas crianças: elas são mesmo o nosso futuro e serão o sustentáculo da nossa sociedade. Merecem toda a nossa dedicação e empenho;
8 – Que saibamos dar valor à causa animal – não é, de longe, uma causa menor. É uma causa Humana.
9 – Que a verdadeira Solidariedade se propague nas nossas comunidades, como fator de união e paz social;
10 – Que os partidos da oposição tenham a clareza de espírito de perceber que também foram mandatados pelos Açorianos que os elegeram para contribuir para o desenvolvimento da nossa terra – não basta apontar o dedo e criticar.
11 – Que o Governo Regional continue a desempenhar as suas funções com a mesma postura firme e serena, de trabalho honesto e sério pelos Açorianos;
12 –Que saibamos continuar a trilhar um caminho de crescimento. 2014 foi um ano positivo para os Açores, não obstante os pedregulhos que se impuseram no caminho (na maior parte das vezes providencialmente encomendados pela oposição – pelo PSD/A, sejamos justos). Com a continuação de uma boa gestão governamental, podemos ter esperança em 2015.
A todos vós desejo um excelente ano, iluminado pela determinação para vencer desafios! Venha ele!