Os açorianos conhecem bem as agruras passadas, quer pelo primeiro governo minoritário do PS/Açores, entre 1996-2000, quer por António Guterres. Alguma oposição queria, irresponsavelmente, dar tudo a todos, com objetivos desesperados de “quem agrada mais” ou “como criar dificuldades financeiras ao governo”. As maiorias não são todas iguais. A negociação confere fiabilidade a contextos de forte estabilidade. Nos Açores temos bons exemplos recentes. Recordemos as medidas positivas do governo socialista açoriano para com os professores. Privilegiar a concertação, em detrimento de contendas insanáveis, é traço saliente dos Governos do PS. Com maioria confortável, o governo do PS/Açores não incorreu no erro de posturas intransigentes.
A história da autonomia é, claramente, mais favorável aos governos socialistas na república do que às dificuldades impostas aos Açores por Cavaco, Passos e quejandos. Sem prescindir de escrever, com maiúsculas, parte do slogan socialista “MAIS AÇORES. Mais Portugal”, a verdade é que há maiorias mais confiáveis!