Com que então temos novas, semana primeira de agosto, hum?! Num dia é a falta de visão prospetiva do PS para a Educação, no imediatamente seguinte, eis-nos de regresso ao seu (tão famigerado) ProSucesso! Rir, chorar ou mergulho no mar? Escolham, sff. É porque assim, definitivamente, não bate a bota com a perdigota. Para já, e quanto a isto, aquilo que eu muito lamento são os dois anos definitivamente perdidos de sucessivas tentativas (felizmente frustradas) para o seu assassinato - o do ProSucesso -, no lugar de se terem canalizado, sem qualquer perca de tempo, todas as forças e mais algumas na sua continuidade e melhoria. Das duas três: ou a pesca aos gambozinos deste governo não tem mesmo mais fim ou, sendo intencional, a estratégia política da demagogia barata bateu já todos os recordes mundiais do admissível. Se por um lado, em menos de meia dúzia de meses, já este governo, pelo seu departamento de Educação, vinha energicamente a terreiro procurar arrebatar todos os louros de uma evolução positiva da taxa de abandono escolar precoce - o OVNI mais altamente impossível de algum dia nos visitar, pairando curioso sobre as nossas cabeças -, por outro lado, e ainda ao final de quase dois anos, é sempre o PS o eternamente responsável por todas as dores e mais algumas do nosso sistema educativo regional.
Algo me diz (quem sabe se alguma voz eletrónica e grave projetada do interior da tal nave ET) que daqui a dias estará o PS de regresso à total responsabilidade de uma nova taxa de abandono escolar precoce verificando-se algum inesperado tropeção na sua evolução, não sendo, porém, tido nem achado se a melhoria prosseguir o seu expectável resultado. Ninguém mais engole essa, meus amigos. Compenetrem-se de que se queimou já, tão conveniente trunfo. Falta de visão prospetiva, hum?! Terá sido então o PS, e não este governo, que durante quase dois anos, foi incapaz de escrever uma simples linha que nos informasse a todos do rumo a seguir, onde se pretendia chegar, que plano era guia, com que estratégias contávamos? Terá sido o PS que, também durante quase dois anos, tentou aniquilar o programa educativo regional em vigor para década - o ProSucesso - dizendo em simultâneo que na Educação deveria existir um trabalho continuado e conjunto?
Terá sido o PS que se manteve inerte na ação estratégica pedagógica para a minimização dos impactos negativos fruto de uma pandemia responsável pelo encerramento de escolas? Terá sido o PS o verdadeiro tirano responsável, durante quase dois anos, pelo não estabelecimento de qualquer medida a curto e a médio prazo que promovesse a captação de docentes para a Região e sua desejada fixação? Terá sido o PS que, em simultâneo, foi dizendo ser deveras preocupante a falta de professores na Região enquanto alegava ter reforçado os apoios educativos em sala de aula? Terá sido o PS que primeiro colocou em casa os colaboradores dos programas ocupacionais e só depois se lembrou de pensar no como poderão estas pessoas encontrar sustento e no como, efetivamente, farão as escolas para conseguir reabrir portas perante uma tão drástica redução do seu pessoal de apoio à educação e ensino? Terá sido o PS que primeiro apresentou uma proposta de diploma que dizia apoiar os pais e encarregados de educação no que toca à participação ativa nas nossas escolas e que depois, em pleno plenário regional, se viu obrigado a retirá-la pelo risco de ali se tornar evidente o seu contrário? Definitivamente, caríssimos, não cola mais.