Vasco Cordeiro é responsável pela redução da taxa de retenção e desistência no ensino básico em 14,5 %, fazendo-a cair dos 18,2% em 2012/13 para os 3,7% em 2019/20. José Bolieiro é o responsável pela sua imediata subida para os 6,4% em apenas um ano de governação. Facto.

Vasco Cordeiro é o responsável pela redução da taxa de retenção e desistência no 1º ciclo de ensino em 10,9 %, fazendo-a cair dos 13,9% em 2012/13 para os 3% em 2019/20. José Bolieiro é responsável pela sua imediata subida para os 4,7% em apenas um ano de governação. Facto.

Vasco Cordeiro é responsável pela redução da taxa de retenção e desistência no 2º ciclo de ensino em 15,1 %, fazendo-a cair dos 17% em 2012/13 para o 1,9% em 2019/20. José Bolieiro é responsável pela sua imediata subida para os 4,4% em apenas um ano de governação. Facto.

Vasco Cordeiro é responsável pela redução da taxa de retenção e desistência no 3º ciclo de ensino em 19,1 %, fazendo-a cair dos 24,9% em 2012/13 para os 5,8% em 2019/20. José Bolieiro é responsável pela sua imediata subida para os 9,9% em apenas um ano de governação. Facto.

Vasco Cordeiro é responsável pela redução da taxa de retenção e desistência no ensino secundário em 13,3%, fazendo-a cair dos 25,5% em 2012/13 para os 12,2% em 2019/20. José Bolieiro é responsável pela sua imediata subida para os 12,8% em apenas um ano de governação. Facto.

E facto: a COVID não responde por isto. As indicações para as escolas sempre foram a de se nunca penalizarem os alunos em período tão cruel para a vida de todos. E mais outro facto: não vai servir o argumento da guerra na Europa. A invasão da Ucrânia pela Rússia aconteceu em fevereiro de 2022, e os dados estatísticos reportam-se ao ano letivo 2020/21.

Depois, que dizer daquela tão importante taxa que este governo tanto quis (demagogicamente) arrecadar aplausos por ter descido dos 27 para os 23 por cento com meia dúzia de meses de governação - o abandono escolar precoce -, agora que o seu mais importante indicador é conhecido como tendo piorado?! Muito provavelmente há que martelar muito bem os futuros números para que também esta não mirre! E como?! Recorrendo ao plano b, obviamente, ou seja, ao muito menos desejável esforço para que um máximo de alunos que não tenha concluído o primordial objetivo - a conclusão do 12º ano de escolaridade - se mantenha numa qualquer formação, ainda que eventualmente não formal. Facto.

Enfim. Primeira remessa estatística sobre Educação deste governo e eis-nos, finalmente, perante o princípio do fim da sua profunda demagogia no que toca ao seu habitual discurso político. É o início do confronto com a realidade, do descobrir da verdade. Da evidência dos factos. Nus e crus. É que, por mais que desesperadamente os martelem, números são números. Percebo agora o porquê da súbita viragem da agulha, da já muito pouco esperada decisão de se (re)assumir o melhor de todos os tortuosos caminhos, o do ProSucesso. Porque inegáveis são os factos.